Pós-Tudo - 50 anos de Cultura na Ilustrada

Redação

Publicado em 11/03/2009, às 23h34 - Atualizado às 23h38
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Marcos Augusto Gonçalves

Publifolha

Assuntos de montão, pouco espaço, mas aqui e ali dá para pinçar algumas coisas

Muita gente deve achar que o caderno Ilustrada, do jornal Folha de S. Paulo, surgiu em um passado mais recente. A Ilustrada foi criada no dia 10 de dezembro de 1958, mas foi somente na década seguinte, sob o comando de Cláudio Abramo, que o caderno começou a ser notado. Seu período de maior impacto foi nos anos 80, quando o Brasil se abriu para um universo mais pop. Este livro, escrito e organizado por Marcos Augusto Gonçalves, tem como intenção dar uma geral no clima de turbulência cultural e social que o Brasil e o mundo viveram nestas últimas décadas. Obviamente, a publicação apresenta muitas omissões e nem sempre a visão do jornal corresponde ao que mais interessante foi criado em todas as áreas culturais. Mesmo com tais falhas, a obra não deixa de ter interesse. O melhor é poder ler novamente textos de Paulo Francis, Nelson Rodrigues, Ruy Castro, Sergio Augusto e até do controvertido Pepe Escobar. E, por falar em polêmicas, a publicação resgata a antológica rusga que envolveu Francis e Caetano Veloso em 1983.

Paulo Cavalcanti

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