O apogeu e as contradições do cantor do Led Zeppelin. - Divulgação

Robert Plant – Uma Vida

Paul Rees

Itamar Montalvão Publicado em 11/09/2014, às 14h24 - Atualizado às 16h51

Nenhum artista personificou tão bem o epíteto de “deus do rock” quanto Robert Plant. A história vertiginosa do cantor do Led Zeppelin, repleta de altos e baixos, é contada com verve pelo jornalista inglês Paul Rees. Bonito, carismático e com uma voz de derrubar montanhas, Plant exalava um sex appeal capaz de ruborizar a mais recatada das professoras. No auge da carreira, ele tinha fama, dinheiro e mulheres em doses igualmente superlativas. Essa é a face mais conhecida do vocalista. O que o livro de Rees revela é que, menos de um ano antes da primeira turnê do Led Zeppelin nos Estados Unidos, Plant vivia uma profunda crise existencial. Com uma carreira musical errática até então, ele havia prometido à mulher, Maureen Wilson, grávida da primeira filha do casal, que se nada acontecesse até seu aniversário de 20 anos, ele abandonaria a música e procuraria um emprego formal. Não foi preciso, como a história mostrou. O livro dá atenção exata a cada uma das fases da carreira de Plant, que, embora tenha ficado marcada profudamente pelos anos de Led Zeppelin, não terminou quando a banda anunciou o seu fim em 1980, após a trágica morte do baterista John Bonham.

Fonte: LeYa

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