Toni C.
Pedri Henrique Araújo Publicado em 09/08/2013, às 13h07 - Atualizado às 13h09
Trabalho sobre pioneiro do rap cumpre a função, mas não ousa
Mauro Mateus dos Santos, o Sabotage, sem dúvida merece uma biografia. A mor- te precoce em 2003, a carreira no rap, no cinema e o envolvimento com o crime são motivos para mui- tos e muitos parágrafos. A origem pobre, o carisma e o talento do rapper estão em Sabotage – Um Bom Lugar, registrados em 340 páginas. É uma vitória para o rap, que vai ganhando espaço também nas prateleiras e homenageia, com todo mérito, seus ídolos. Mas ainda é um passo tímido. A obra tem erros conceituais tolos, como a comparação de Sabotage a Chico Science. Além disso, fica bastante evidente de que se trata de um livro escrito não só por um pesquisador, mas também um fã, que abusa da de- fesa do personagem principal. Mas vale para conhecer um pouco mais sobre a curta carreira de um dos elementos mais emblemáticos do rap brasileiro e ainda vasculhar versos inéditos escritos pelo maestro do Canão.
Fonte: Literarua
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