Bob Dylan
Caio Delcolli Publicado em 22/05/2017, às 17h31 - Atualizado em 23/06/2017, às 16h44
As páginas de Tarântula registram algo imperdível: o olhar aguçado de narrador de Bob Dylan. Em seu único livro de ficção, o cantor, compositor e ganhador do prêmio Nobel ignora qualquer tradição literária para abordar o cotidiano de pessoas, anônimas ou não, com todas as suas contradições e idiossincrasias. É uma obra experimental, que mistura fluxo de consciência com surrealismo, prosa com poesia e protesto com humor absurdo. Foi escrita nos conturbados anos 1960 e circulou em cópias piratas até ser lançada oficialmente em 1971, quando a crítica a estraçalhou sem piedade. No Brasil, Tarântula volta às prateleiras em nova edição após ausência de mais de 30 anos. Não é um livro comum, mas é obrigatório para os fãs de Dylan.
Fonte: Editora Planeta
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