Confira uma lista com alguns dos fatos mais interessantes sobre o AC/DC
Aline Carlin Cordaro (@linecarlin) Publicado em 27/09/2024, às 17h09
O AC/DC é uma das bandas de rock mais icônicas da história. Ao longo de décadas de carreira, a banda australiana acumulou uma série de histórias e curiosidades que nem todos os fãs conhecem.
Confira a seguir uma lista com alguns dos fatos mais interessantes sobre o AC/DC.
Os irmãos Malcolm e Angus Young encontraram a sigla em um adaptador de máquina de costura pertencente à sua irmã, Margaret Young.
AC/DC é uma abreviação para “Corrente Alternada/Corrente Contínua” (Alternating Current/Direct Current), uma metáfora para a energia e a eletricidade presentes nas performances da banda.
Enquanto o mundo inteiro pronuncia o nome da banda como A-C-D-C, na Austrália, sua terra natal, os fãs preferem chamá-la de 'Acca Dacca'.
Embora Bon Scott tenha se tornado um dos rostos mais conhecidos do AC/DC, ele não foi o primeiro vocalista da banda. Antes dele, o cantor Dave Evans era o responsável pelos vocais no início da carreira do grupo. Bon Scott entrou na banda em 1974 e ajudou a consolidar o som característico do AC/DC.
Embora o AC/DC seja um símbolo do rock australiano, os irmãos, Malcolm e Angus Young, na verdade, nasceram na Escócia, na cidade de Glasgow. Eles se mudaram para a Austrália com a família no início da década de 1960, onde mais tarde formariam a banda.
Lançado em 1980, Back in Black é o álbum de maior sucesso do AC/DC e um dos mais vendidos da história do rock, com mais de 51 milhões de cópias. O álbum foi o primeiro após a morte de Bon Scott e marcou a estreia do novo vocalista, Brian Johnson. Faixas como Hells Bells e You Shook Me All Night Long são consideradas clássicos do rock.
Nos Estados Unidos, Back in Black recebeu 25 discos de platina. Isso significa que o álbum vendeu pelo menos 25 milhões de cópias apenas naquele país.
Apesar de serem australianos, o AC/DC gravou o álbum Back in Black nas Bahamas. A escolha, inicialmente motivada por questões financeiras, foi prejudicada por tempestades e quedas de energia durante o processo. Ainda assim, o resultado foi um dos álbuns mais icônicos da história do rock.
Devido a problemas de energia nas Bahamas, a banda finalizou Back in Black em Nova York, no Electric Lady Studios, fundado pelo lendário guitarrista Jimi Hendrix. O estúdio, inaugurado em 1970, também foi utilizado por outras grandes estrelas da música, como Led Zeppelin e David Bowie.
De forma curiosa, foi relatado que tubarões respondem à música do AC/DC. Um operador de turismo na Austrália descobriu que tocar músicas como Back in Black debaixo d'água atraía tubarões-brancos, que nadavam em direção ao som e esfregavam seus rostos contra a fonte da música.
A canção Dirty Deeds Done Dirt Cheap quase causou problemas legais para o AC/DC. Alguns fãs interpretaram os números na letra como um número de telefone real, o que levou um casal de Illinois a receber centenas de chamadas por dia. Eles processaram a banda, mas a corte decidiu que o uso acidental do número estava protegido pela Primeira Emenda dos Estados Unidos.
O famoso uniforme escolar que Angus Young, guitarrista do AC/DC, usa nos palcos se tornou um dos visuais mais icônicos da história do rock, mas sua origem é bem interessante.
Antes de encontar uma identidade visual, nos primeiros anos da banda, Angus Young, guitarrista, experimentou diversas fantasias diferentes, como um traje de gorila, uma máscara de Zorro e até mesmo um traje de super-herói chamado Super-Ang. A ideia era criar uma identidade marcante, mas essas fantasias não se consolidaram.
A sugestão de usar o uniforme escolar veio de sua irmã, Margaret Young, que pensou que seria engraçado e representaria bem a juventude de Angus, que tinha acabado de sair da escola quando a banda se formou. Para o primeiro show com o visual, em 1974, Angus pegou emprestado o blazer do uniforme de seu sobrinho, filho de Margaret.
Em 2020, um evento especial foi realizado em Perth, na Austrália, para homenagear o ex-vocalista do AC/DC, Bon Scott, que faleceu em 1980.
A Canning Highway, uma estrada famosa na cidade, foi fechada e, simbolicamente, renomeada como Highway to Hell por um dia. O evento transformou a estrada em um palco ao ar livre, com bandas se apresentando em cima de caminhões que percorriam o trajeto.
A escolha da Canning Highway não foi por acaso — Bon Scott costumava dirigir por essa estrada em direção a um bar, o que inspirou o título da música.
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