Confira alguns dos fatos mais interessantes sobre a banda
Aline Carlin Cordaro (@linecarlin) Publicado em 30/09/2024, às 14h28 - Atualizado às 14h59
Formada nos anos 80, a banda Metallica não só consolidou seu nome no heavy metal como também na história do rock. Além de sua impressionante trajetória musical, existem diversas histórias e curiosidades que muitos fãs podem não conhecer.
Confira a seguir alguns dos fatos mais interessantes sobre o Metallica.
O nome Metallica quase foi usado para um fanzine, que é uma revista amadora criada por fãs, geralmente sobre música ou cultura pop. O amigo de Lars Ulrich, Ron Quintana, estava criando um fanzine sobre heavy metal e tinha duas opções de nome: "Metal Mania" ou "Metallica". Ulrich, achou "Metallica" perfeito para a banda, e sugeriu que Quintana usasse "Metal Mania" para o fanzine e guardou o nome Metallica para o nome da banda. Quintana aceitou, e o resto é história.
Nos primeiros anos de carreira, o Metallica ficou conhecido pelo apelido Alcoholica, que surgiu por causa do hábito da banda de beber grandes quantidades de álcool durante as turnês. Esse apelido começou como uma brincadeira entre os fãs e a equipe da banda, que notaram como o consumo de bebidas fazia parte das rotinas pós-show.
O segundo baixista do Metallica, Cliff Burton, entrou para a banda em 1982. Com seu estilo, Burton ajudou a definir o som do Metallica. Sua morte trágica em 1986 foi um dos momentos mais devastadores da história da banda.
A música Orion, do álbum Master of Puppets (1986), se destaca por sua longa seção instrumental. Originalmente, a banda considerou manter a faixa completamente sem vocais. No entanto, eles decidiram incluir algumas partes com vocais para manter a estrutura do álbum mais coesa e equilibrada com o restante das faixas, que eram predominantemente cantadas.
Lançado em 1991, The Black Album (ou simplesmente Metallica) é um dos álbuns mais vendidos da história do rock, com mais de 30 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Canções como Enter Sandman e Nothing Else Matters ajudaram a banda a alcançar um público muito além do heavy metal tradicional. Nos Estados Unidos, o álbum foi certificado 16 vezes platina pela RIAA em 2012.
O álbum St. Anger (2003) surgiu em meio a um dos períodos mais difíceis da trajetória do Metallica. Antes do início das gravações, o baixista Jason Newsted saiu da banda por causa de conflitos pessoais e profissionais. Logo após, o vocalista James Hetfield precisou se afastar para se tratar de problemas com alcoolismo.
O processo de criação do álbum foi registrado no documentário Some Kind of Monster, que expôs os conflitos entre os membros da banda.
No dia 8 de Dezembro de 2013, o Metallica fez história e foi a primeira banda a tocar na Antártida, para um público de 120 cientistas e vencedores de uma promoção na Estação Carlini. A performance, que foi apelidada de Freeze 'Em All, teve uma hora de duração com 10 músicas sendo tocadas. A banda se tornou a primeira a tocar em todos os continentes do planeta.
Em 2000, a banda processou o serviço de compartilhamento de arquivos Napster por permitir o download gratuito de suas músicas sem autorização. A banda descobriu que uma versão inédita de I Disappear estava circulando na plataforma antes de seu lançamento oficial, o que gerou um alerta sobre a pirataria digital. O processo, iniciado por Lars Ulrich, levantou um debate global sobre os direitos autorais na era digital e colocou o Napster sob pressão legal, levando ao fechamento do serviço como ele existia na época.
O logotipo da estrela Metallica, criado pelo designer Turner Duckworth nos anos 90, se tornou um dos símbolos visuais mais reconhecidos da banda. A estrela é formada pelas letras estilizadas "M" e "A", que representam o nome da banda e podem ser vistas em capas de álbuns e em produtos oficiais.
Em 1999, o Metallica inovou ao unir heavy metal e música clássica em um álbum ao vivo com a Orquestra Sinfônica de São Francisco, sob a regência de Michael Kamen, compositor e maestro, que já havia colaborado com artistas como Pink Floyd e Eric Clapton, e ficou conhecido por sua capacidade de combinar rock com elementos orquestrais.
O projeto, intitulado S&M (Symphony & Metallica), trouxe novos arranjos orquestrais para músicas icônicas como Master of Puppets e Nothing Else Matters. O sucesso dessa parceria levou à realização do show completo, gravado no Berkeley Community Theatre. O público e a crítica receberam o projeto com grande entusiasmo, e em 2019, o Metallica celebrou os 20 anos do projeto com uma nova edição, S&M2, realizada no Chase Center em São Francisco.
Taylor Swift: O dia em que Sarah Michelle Gellar pediu folga para ver a artista
Lady Gaga no Brasil: Subsecretário do Rio de Janeiro confirma show da cantora em 2025
Como o Slipknot foi alvo de ódio de outras bandas em sua 1ª grande turnê
SZA promete mais músicas novas logo após lançar o álbum deluxe "Lana"
Beyoncé, Kendrick Lamar e mais: Confira as músicas favoritas de Barack Obama em 2024
Teimosia: MK e Edgar buscam resgatar a essência do rap clássico em EP