Nesta segunda-feira, 05, Freddie Mercury comemoraria seu 76º aniversário e, em sua homenagem, separamos 10 fatos sobre o cantor
Pamela Malva Publicado em 05/09/2022, às 18h00
Considerado um dos 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos pela Rolling Stone EUA, Freddie Mercury completaria 76 anos nesta segunda-feira, 05 de setembro. Nascido como Farrokh Bulsara, no entanto, o artista morreu em 24 de novembro de 1991, aos 45 anos.
Natural de Zanzibar, Mercury juntou-se a Brian May e Roger Taylor em meados de 1970, para compor a banda Smile. Mais tarde, após o grupo ganhar outro integrante, o baixista John Deacon, surgiu o nome da banda de rock que, além de mudar a vida de Freddie, também se tornaria uma das maiores referências da música internacional: o Queen.
Dalí em diante, as histórias da banda e de seu inconfundível vocalista se entrelaçaram — e chegaram a ser contadas no filme Bohemian Rhapsody, de 2018. Só que existem curiosidades que, apesar fazerem parte da vida de Freddie Mercury, não são tão conhecidas assim.
Confira, abaixo, 10 fatos curiosos sobre a vida e a arte de Freddie Mercury:
Filho de Bomi e Jer Bulsara, Freddie foi criado dentro da comunidade Parsi da Índia ocidental e, ao lado da irmã, Kashmira, aprendeu desde cedo os costumes do Zoroastrismo — religião do profeta Zaratustra, considerada a primeira manifestação religiosa monoteísta. Tamanha era sua ligação com a fé que, no próprio enterro do cantor, o padre seguia o Zoroastrismo.
Tendo crescido na Índia, Freddie aprendeu a tocar piano aos 7 anos, pouco antes de ser enviado ao internato St. Peter's School. Quando tinha 17 anos, então, sua família mudou-se para Londres, devido à Revolução Civil de Zanzibar de 1964, e já na capital inglesa, o artista entrou para a Escola Politécnica Isleworth, onde formou-se designer gráfico em 1969.
Logo depois de se formar, Mercury trabalhou como vendedor no Mercado Kensington e, mais tarde, durante um curto tempo, como atendente no Aeroporto Heathrow. Na época, antes de conhecer e se unir aos integrantes do Queen, ele dividia seu tempo entre os trabalhos regulares e as exigências de sua banda, a Ibex (chamada de Wreckage em seguida).
Em meados de 1973, quando ainda era casado com Mary Austin, Freddie adotou dois gatinhos, que chamou de Tom e Jerry. Nos anos seguintes, seu amor pelos peludos só cresceu e, segundo a revista Vanity Fair, Mercury chegou a ter dez gatos em sua casa. Batizados com nomes como Romeu, Dalila, Oscar, Tiffany, Golias e Lírio, os animais chegaram a ser homenageados pelo cantor em Mr. Bad Guy, seu seu primeiro álbum solo, de 1985.
Com base nos signos de cada membro do Queen, Freddie criou sozinho o icônico logo da banda. Na ilustração, a letra ‘Q’ foi cercada por dois leões (já que John e Roger são leoninos), por um caranguejo (porque Brian May é canceriano) e por duas fadas (em referência ao próprio Freddie, que era virginiano), além de uma fênix, que simboliza proteção.
Na década de 1970, quando o cenário político internacional estava borbulhando, Freddie disse aos parceiros de banda que não queria envolver suas músicas com quaisquer questões partidárias. Segundo Roger Taylor, Mercury chegou a afirmar: “Quero rodar o mundo tocando músicas que as pessoas possam curtir. Não estou aqui para passar uma mensagem”.
Freddie escreveu o clássico ‘Crazy Little Thing Called Love’ durante um banho de banheira em 1979. Segundo Roger Taylor, o cantor demorou 10 minutos para compor a música em homenagem a Elvis Presley que, mais tarde, alcançou o primeiro lugar nas paradas musicais nos Estados Unidos e chegou a ser gravada por Jimmy Ellis, um sósia do próprio Rei do Rock.
Entrevistada pelo documentário Freddie Mercury: The Final Act, Anita Dobson, esposa do guitarrista Brian May e amiga de Freddie, lembrou quais foram algumas das últimas palavras do cantor antes de morrer em 1991. “Quando eu não puder mais cantar, querida, então eu vou morrer. Eu vou cair morto”, teria dito ele, já bastante debilitado em decorrência da AIDS.
Pouco antes de falecer, Freddie decidiu dividir sua herança entre as pessoas que mais amava. Assim, Jim Hutton, Peter Freestone e Joe Fanelli receberam 500 mil libras do cantor, enquanto Mary Austin tornou-se dona de grande parte da fortuna de Mercury, incluindo a mansão de West Kensington e metade dos ganhos futuros e direitos autorais do Queen — os outros 50% foram divididos igualmente entre os pais e a irmã do cantor.
Mesmo 30 anos apór sua partida, Freddie Mercury continua presenteando seus entes queridos no Natal. Isso porque, em seu testamento, o cantor fez um acordo vitalício com a loja inglesa Fortnum & Mason. Custeados pelo espólio do cantor, então, presentes são enviados anualmente pela empresa para um grupo seleto de amigos e familiares do cantor.
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