Vocalista e guitarrista do Kiss é um grande fã do grupo mencionado, os assistindo antes do estouro definitivo
Igor Miranda (@igormirandasite) Publicado em 10/07/2024, às 16h23
Grandes bandas de rock, especialmente das décadas de 1960 e 1970, estabeleceram padrões seguidos por artistas de vários gêneros. Não é exagero definir esses grupos, também, como representantes do pop.
Na opinião de Paul Stanley, porém, um nome se sobressai nesse sentido. Trata-se do Led Zeppelin, destacado várias vezes pelo vocalista e guitarrista do Kiss como sua banda favorita.
Em declaração recuperada pelo site Far Out Magazine, Stanley disse que o DNA do grupo formado por Robert Plant (voz), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo) e John Bonham (bateria) está em todas as obras da música moderna.
Eles são a razão pela qual a maioria das bandas estão aqui hoje. O DNA deles está em tudo o que alguém faz na música. Eles eram tão inovadores e visionários.
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Ainda de acordo com o integrante do Kiss, é equivocado definir o Zeppelin como uma banda de heavy metal. Para ele, o quarteto é muito mais diverso do que isso.
“Qualquer um que os chame de heavy metal é um sacrilégio; eles são verdadeiramente world music. Eles cresceram absorvendo muito do que amavam. É uma banda que está enraizada na música dos Apalaches, blues, rockabilly, música clássica… está tudo lá.”
Em entrevista de 2007 à rádio 89.3 KPCC, Paul Stanley também refletiu sobre sua paixão pelo Led Zeppelin. Para ele, a banda inglesa é a responsável por resumir a essência do rock and roll. Inicialmente, declarou:
Vi o Led Zeppelin tocar para menos de duas mil pessoas. Era 1968, mais ou menos, no Pavilhão do Estado de Nova York, onde acontecia a Feira Mundial de Nova York. Foi o mais próximo de uma experiência religiosa. Posso contar momentos como esse usando os dedos de uma mão só. Este incrível casamento espiritual de sexualidade e música.
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Em seguida, ele completou: "Eles eram a personificação no auge de tudo. A essência do rock and roll. Pode chamar de heavy metal ou qualquer coisa que você queira. Mas a base disso era Robert Johnson, passando por Elvis tocado em um amplificador Marshall. Foi incrível."
Houve alguns momentos que me lembro como pontos de virada, momentos decisivos. Assistir aos Beatles no Ed Sullivan foi uma delas, ver o Led Zeppelin naquele show foi esclarecedor para mim. Pensei ‘eu nunca serei tão bom, mas é por isso que eu quero me esforçar’.
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