Vocalista do Linkin Park faz parte do amplo grupo de pessoas que já fingiram curtir um artista com outras intenções, seja de amizade ou romance
Igor Miranda Publicado em 08/11/2023, às 08h00
Quem nunca mentiu gostar de um artista ou banda só para tentar impressionar outra pessoa, seja um amigo ou alguém em que você tem interesse romântico? Foi o caso de Mike Shinoda, que fez isso para atrair atenção da mulher que se tornaria sua esposa.
Curiosamente, porém, o vocalista e multi-instrumentista do Linkin Park acabou gostando muito da banda que disse curtir. A história, que mostra como há certas mentiras que vêm para o bem, foi revelada em entrevista à Metal Hammer (via site Igor Miranda).
Na ocasião, Shinoda apontou seus oito discos favoritos de todos os tempos. Um deles é a estreia homônima do The Doors, lançada em 1967 e responsável por apresentar canções como “Break on Through (To the Other Side)”, “Light My Fire” e “The End”. E é justamente a banda do vocalista Jim Morrison a protagonista da curiosa história do artista.
“Já tinha ouvido algumas músicas do The Doors enquanto crescia, mas nunca fui fã. Quando conheci minha esposa, eles eram a banda favorita dela. Ela perguntou se eu os ouvia. Eu estava tentando impressioná-la, então menti totalmente.”
Um dia, claro, a verdade veio à tona. Porém, a situação serviu para que Anna Lovejoy, esposa de Mike, fizesse com que o marido gostasse de The Doors.
“Ela finalmente me interessou pela música deles. Agora gosto de muitas coisas. O primeiro disco é provavelmente o meu favorito.”
A lista de discos favoritos de Mike Shinoda é relativamente eclética. O rock domina, mas vários subgêneros são contemplados: dos ícones emo Sunny Day Real Estate ao metal industrial do Ministry, passando por Jimi Hendrix, Pink Floyd, Simon & Garfunkel e Metallica.
O único nome fora do rock é o Run DMC, lendário grupo hip hop que também flertou com as guitarras ao regravar “Walk this Way”, do Aerosmith, com a própria banda em 1986. O álbum dos gigantes do rap escolhido por Shinoda para a lista foi Raising Hell, justamente o que traz a releitura em questão.
“Comprei em vinil quando saiu pela primeira vez e minha música favorita que eu tocava repetidamente era ‘It’s Tricky’. Ela me fez querer fazer rap, com certeza. Isso e o programa Yo! MTV Raps. Eu e meus amigos trocávamos cassetes e o Run DMC mudou minha vida. Foi o álbum de rap mais hard rock da época.”
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