- Bob Dylan (Foto: Getty Images)

Advogados de Bob Dylan querem compensação financeira após acusação de abuso

Caso de abuso sexual contra menor de idade foi arquivado após própria vítima remover ação

Redação Publicado em 12/08/2022, às 09h00

Equipe jurídica de Bob Dylan quer "sanções monetárias" aos advogados responsáveis pelo processo aberto contra o cantor. A acusação era de abuso de uma mulher em 1965, quando ela tinha 12 anos. 

Orin Snyder, líder da equipe de Dylan, escreveu carta a um juiz federal reclamando da postura de Daniel W Isaacs e Peter J Gleason, advogados da mulher identificada como JC. "Não deveriam ter trazido esta ação - acusando Dylan de um crime hediondo - se não tinham intenção de litigar," afirmou (via The Guardian).

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Snyder acusou os advogados de se contradizerem sobre as próprias provas: "Eles não conseguiram produzir os documentos que deveriam ter e revisar antes mesmo de começar este processo. Muitos dos documentos que vimos, incluindo e-mails com terceiros que o advogado nem se preocupou em entrevistar, contradizem as alegações."

Embora não tenha especificado, a compensação financeira requerida pode se tratar das despesas legais de Bob Dylan durante o processo.

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O caso de abuso e agressão sexual

A acusação alegava que Bob Dylan teria ocorrido no quarto do cantor no Chelsea Hotel, em Nova York entre abril e maio de 1965, quando o músico teria entre 23 e 24 anos. O caso foi originalmente arquivado na Suprema Corte do Estado de Nova York em 13 de agosto de 2021.

O processo alegava que Dylan "explorou seu status de músico ao preparar JC para ganhar sua confiança e obter controle sobre ela como parte de seu plano de molestar e abusar sexualmente de JC".

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Alegou ainda que Dylan pretendia “reduzir suas inibições com o objetivo de abusar sexualmente dela, o que ele fez, juntamente com o fornecimento de drogas, álcool e ameaças de violência física, deixando-a emocionalmente marcada e psicologicamente danificada até hoje”.

Após as acusações, a equipe jurídica de Dylan confirmou a “impossibilidade cronológica” dos fatos, uma vez que o artista não estava em Nova York durante o suposto período. Em resposta, a mulher atualizou seu processo alegando que o suposto abuso ocorreu durante "vários meses na primavera de 1965”.

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O caso foi arquivado, pois a vítima não entregou provas (e-mails e mensagens de texto) no prazo estabelecido pelo tribunal e preferiu retirar ação.

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