- Alice Cooper (Foto: Rob Grabowski / Invision / AP)

Alice Cooper comenta batalha contra alcoolismo: 'Odiava minha vida'

Alice Cooper explicou que tentou diversos métodos para vencer o vício, mas “só estava piorando”

Redação Publicado em 09/10/2021, às 12h40

Alice Cooper lutou durante muito tempo contra o alcoolismo — e na década de 1970, justamente no auge do sucesso, o vício alcançou o ápice. Segundo informações do site NME, o cantor e compositor comentou sobre a batalha pessoal para vencer a doença.

No registro audível de memórias chamado Who I Really Am: Diary of a Vampire, o ícone da música compartilhou as dificuldades de tentar vencer o alcoolismo: “Eu bebia cada vez mais. Chegava ao show, olhava para meu figurino fantasia deitada, me lembrava de chorar, de olhar para ela, de saber o que tinha que fazer para terminar aquele show.”

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Em seguida, Alice Cooper explicou que não é fácil vencer o alcoolismo — e, no processo, tentou diversos métodos diferentes para ficar sóbrio. As tentativas, contudo, pareciam piorar a situação do astro:

Tentei muitas curas, muitos médicos diferentes, muitos métodos diferentes, nada funcionou. Só estava piorando.

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Devido ao vício, uma batalha interna tomou o músico, que entrava em constante conflito a respeito da vida pessoal e profissional: "Eu amava fazer o show, eu odiava fazer o show. Amava minha vida, mas odiava minha vida. Eu poderia ser muito melhor do que isso."

 


Alice Cooper e a covid-19

Além de enfrentar o alcoolismo na década de 1970, Alice Cooper precisou batalhar contra a covid-19. O cantor de 73 anos e a esposa, Sheryl, foram diagnosticados em dezembro de 2020 — e o músico afirma que perdeu sete quilos após a infecção porque “não conseguia comer” nem dormir.

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Em entrevista ao jornal americano The AZ Central, Cooper explicou que não cantou durante a infecção para se poupar: "A cada dia que passa você se sente dois por cento melhor. Então, você fica um pouco melhor e no dia seguinte um pouco melhor, até que finalmente você pensa: 'Oh, espere um minuto, eu me sinto quase normal."

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