A revista americana elegeu as faixas mais marcantes do grupo sueco
Aline Carlin Cordaro (@linecarlin) Publicado em 13/11/2024, às 14h54 - Atualizado em 16/11/2024, às 13h33
O ABBA, formado na Suécia em 1972, rapidamente se tornou um dos grupos pop mais icônicos da história da música. Composto por Agnetha Fältskog, Björn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad, o quarteto conquistou o mundo com seu estilo único de harmonias vocais, melodias cativantes e letras emotivas. Suas canções atemporais continuam a influenciar gerações e a ocupar um lugar especial no coração dos fãs, de discotecas dos anos 70 a playlists contemporâneas.
Em homenagem à importância duradoura do ABBA, a Rolling Stone americana preparou uma lista com as melhores músicas do grupo. Confira:
No início, o ABBA era apenas mais uma banda sueca, sem grande destaque. Mas essa homenagem a Bowie se tornou a entrada da Suécia no concurso Eurovision de 1974. Waterloo não só venceu, como também lançou o ABBA para a fama global, tornando-se seu primeiro hit nos EUA. Mesmo com alguns deslizes ao cantar em inglês ("The heeeestory booook on the shelf/Is always repeating itself"), isso só adicionava charme à banda. Eles performaram no quinto episódio do Saturday Night Live, dublando Waterloo a bordo do Titanic.
Muitas caixas de som foram danificadas pelos fãs que ouviam o intro a cappella detalhadamente. Take a Chance on Me é um convite envolvente com um toque de sedução de Agnetha. O grupo Erasure fez uma versão em 1992, o que impulsionou o revival do ABBA nos anos 90.
Um clássico das canções de término, com Agnetha dominando a melodia ao som de um piano melancólico. The Winner Takes It All é um ponto alto no filme Mamma Mia, mas também é memorável em The Trip, onde dois personagens relembram suas desilusões ao cantar essa canção.
ABBA se tornou mais sombrio e experimental ao longo dos anos, culminando nesta joia do synth-pop sombrio dos anos 80. The Visitors aborda temas de isolamento com um ritmo eletrônico, onde as vozes femininas cantam sobre um ambiente opressor. É a prova de que a banda continuava a experimentar até o final.
Um hino glam-rock para mães divorciadas, Hey, Hey Helen foi uma das primeiras músicas a captar o espírito feminista dos anos 70. Anni-Frid e Agnetha trazem poder a essa canção que incentiva a independência. É surpreendente que essa música tenha sido deixada de fora dos filmes Mamma Mia, mas seria perfeita para um terceiro filme.
Björn e Benny dominam o uso do xilofone aqui. Mamma Mia é uma obra-prima com diversas viradas sonoras – uma verdadeira coletânea de hits em três minutos e meio. A música era muito “europeia” para as rádios americanas na época, mas embora não tenha feito tanto sucesso nos EUA, tornou-se um clássico, influenciando até artistas como David Bowie, que era fã.
Toque esta música ao lado de algo de Joy Division ou The Cure e você vai perceber o lado gótico do ABBA. SOS reflete a melancolia nórdica e foi uma grande influência para artistas do pós-punk e new wave (curiosidade: é a única música da história em que o título e o nome da banda são palíndromos).
“O ABBA foi uma das primeiras bandas a tratar de problemas da meia-idade”, revelou o fã Pete Townshend à Rolling Stone em 1982. "Quando ouvi 'SOS' no rádio nos EUA, fui transportado."
The Name of the Game é uma peça épica, com metais e um coro que parecem de outro mundo. A letra reflete uma jovem buscando confiança, trazendo uma antecipação de temas que seriam explorados mais tarde por artistas como Taylor Swift.
Com harmonias bem trabalhadas, essa canção sobre o fim de um casamento reflete a dor e a aceitação. No refrão, o famoso "aaah-haaaaa" é inesquecível, capturando a essência de alguém que se despede de um passado.
Às vezes, a música mais famosa de uma banda também pode ser a melhor. O ABBA, que sempre foi o ápice do pop, fazia músicas para todos e, de certa forma, é poético que seu momento mais brilhante também seja o mais amado universalmente. Dancing Queen é um hino disco, e é incrível como as vozes das meninas explodem de alegria quando cantam “tambourine… oh YEEEAAAH!” (Ninguém jamais vai cantar a palavra “tambourine” como Agnetha e Anni-Frid.) A introdução ao piano dispara uma sensação quase eufórica em qualquer um que sabe o que é (1) dançar, (2) curtir, e/ou (3) viver o melhor momento da vida em uma pista onde as garotas comandam e os garotos são só figurantes. (“Qualquer um pode ser aquele cara” – uma provocação clássica do ABBA.) É isso: observe essa garota, veja essa cena, e curta a Rainha da Dança, para sempre.
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