Músico disse que Arctic Monkeys é a “última grande banda de guitarras”, mas indicou grupos novatos que estão chamando a atenção dele
Igor Miranda Publicado em 22/07/2023, às 21h00
Damon Albarn é um dos raros casos de artista da música que consegue sucesso com mais de um projeto, sendo um totalmente diferente do outro. Após ter conquistado o mundo com o Blur, o vocalista e guitarrista cofundou o Gorillaz junto do cartunista Jamie Hewlett, em um conceito visual inovador.
Hoje com 55 anos, o músico já pode ser considerado um veterano. Ainda assim, ele parece seguir ligado em novas tendências no rock — embora elas estejam em falta no mainstream.
Em entrevista ao podcast do produtor Rick Rubin, Broken Record (via Louder), Albarn inicialmente refletiu sobre uma banda específica: o Arctic Monkeys. Para ele, o quarteto liderado por Alex Turner pode ser definido como o último grande “grupo de guitarras”.
“Sinto que há um pouco mais de empolgação com a música de guitarra novamente. Isso não pode ser uma coisa ruim porque ela ficou tão estéril. Para mim, a última grande banda de guitarra teria sido o Arctic Monkeys. Não sei se houve algo tão bom assim desde então.”
Mas isso significa que Damon seja um saudosista? Não é bem o caso. Ele está empolgado com a música de forma geral, não necessariamente com o rock, e enxerga bandas “com um enorme potencial” justamente por estarem dispostas a mudar a regra do jogo.
“Agora existem bandas com um enorme potencial. Realmente, elas destrincharam a música de guitarras e a refizeram de uma forma diferente. Há algumas novas mutações fantásticas da genialidade disso.”
Talvez o momento mais legal da entrevista tenha ocorrido na sequência, quando Damon Albarn indicou uma série de novas “bandas de guitarras” que agradam a ele. O músico do Blur e Gorillaz citou nomes alternativos, mas que começam a despontar.
“Gosto muito da banda Wu-Lu, eles parecem ser muito legais. Há uma que descobri em algum lugar no interior dos Estados Unidos, mas não consigo lembrar o nome dele. Você tem bandas como Yard Act, que parecem estar ficando cada vez melhores. Obviamente eles não são novos, mas ainda os vejo como bandas emergentes como o Sleaford Mods, brilhantes. Há muita linguagem boa sendo usada novamente, não essa m#rda genérica de rock – eu odeio isso, gosto de poetas e guitarras.”
Conheça um pouco do som dos grupos citados a seguir.
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