- Billie Eilish em show no Texas (Foto: Rich Fury/Getty Images), Johnny Depp (Foto: Kevin Dietsch/Getty Images) e Amber Heard (Foto: Reprodução/Variety)

Billie Eilish critica ‘obsessão’ com Johnny Depp e Amber Heard enquanto EUA revoga lei do aborto

Billie Eilish falou sobre a letra polêmica de 'TV' e preocupação com diretos das mulheres de terem controle dos próprios corpos

Redação Publicado em 27/06/2022, às 15h39

Billie Eilish lançou uma música intitulada “TV” no início de junho, a qual parecia fazer referência ao julgamento de Johnny Depp e Amber Heard. Ao mesmo tempo, a Suprema Corte dos EUA decidia pela revogação da lei do aborto, mas o processo dos atores ganhou mais atenção. De acordo com CinemaBlend, Eilish não ficou contente com como as notícias repercutiram.

Na letra de “TV,” Eilish não cita Depp ou Amber, apenas fala sobre um julgamento e a lei que legalizava o aborto no país. “A internet enlouqueceu assistindo estrelas de cinema em julgamento / Enquanto eles estão derrubando Roe vs Wade,” cantou. Em entrevista ao NME, a cantora falou sobre os sentimentos que inspiraram a música:

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“Eu estava nesse estado de depressão, perdendo meus próprios direitos sobre meu próprio corpo, e então entrava na internet e as pessoas estavam opinando sobre esse julgamento. Quem se importa? As mulheres estão perdendo direitos sobre seus corpos, então por que estamos falando de julgamentos de divórcio de celebridades? Quem dá a mínima? Deixe-os descobrir por conta própria. A internet me incomoda às vezes…,” disse.

O julgamento do caso entre os atores durou cerca de seis semanas. Depp ganhou a ação de difamação contra a ex-esposa no Tribunal do Condado de Fairfax, na Virgínia, EUA. O júri considerou que a atriz deverá pagar US$ 15 milhões ao ator.

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O processo de difamação movido contra a atriz é baseado em um artigo escrito por ela em 2018 para o jornal The Washington Post. Nele, a artista não cita Depp, mas afirma ser uma “figura pública que representa abuso doméstico.”

O que aconteceu com a lei do aborto nos EUA?

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu, no dia 24 de junho, a decisão conhecida como Roe vs Wade, que garantia o direito ao aborto. Agora, o direito constitucional não apoia mais essa prática.

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O direito ao aborto será determinado pelos estados norte-americanos, a não ser que o Congresso aja. Quase metade dos estados tem leis que proíbem o procedimento, enquanto alguns decretaram medidas para regularizar o aborto.

A lei Roe vs Wade foi criada em 1973, após uma decisão de 7 a 2, que legalizava o direto da mulher de abortar de acordo com a Décima Quarta Emenda da Constituição. As informações são da CNN Brasil.

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