Cantora também descreveu como espasmo quebrou uma de suas costelas em nova entrevista
por Jon Blistein, da Rolling Stone Publicado em 07/06/2024, às 17h39
Celine Dion disse que tentar cantar com a Síndrome da Pessoa Rígida era como tentar cantar enquanto "alguém está te estrangulando", em uma prévia de sua próxima entrevista com Hoda Kotb, do Today.
"É como se alguém estivesse empurrando sua laringe, faringe dessa maneira", continuou Dion, pressionando a mão em sua garganta.
Dion prosseguiu falando um pouco com a mão ainda em sua garganta, sua voz soando fraca e leve. "É como se você estivesse falando assim, e não pode ir mais alto ou mais baixo", disse ela.
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O especial de horário nobre que está por vir marcará a primeira entrevista de Dion desde que foi diagnosticada com SPS em 2022. A rara condição neurológica - que a impediu de se apresentar nos últimos anos - pode causar rigidez no corpo e nos membros, além de espasmos debilitantes.
No novo trecho da entrevista, Dion disse que teve espasmos na garganta, abdômen, coluna e costelas, acrescentando que um deles foi tão "grave" que a deixou com uma costela quebrada. Ela também disse que às vezes seus membros ficam essencialmente congelados, como quando está cozinhando, e suas mãos ficam em uma posição "onde você não consegue desbloqueá-las".
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A entrevista completa de Dion com Kotb será exibida na próxima terça-feira, 11 de junho, às 22h, horário de Brasília, na NBC.
Embora o diagnóstico de SPS de Dion a tenha impedido de se apresentar, ela começou a voltar aos holofotes este ano. Em janeiro, a Prime Video anunciou que estava preparando um novo documentário, I Am: Celine Dion (com estreia marcada para 25 de junho), e então ela apareceu no Grammy Awards de 2024 para apresentar o Álbum do Ano. Ela também concedeu uma entrevista à Vogue France, onde ofereceu algumas informações sobre seu estado de saúde atual.
"Eu não venci a doença, pois ela ainda está dentro de mim e sempre estará. Espero que encontremos um milagre, uma maneira de curá-la com pesquisas científicas, mas por enquanto tenho que aprender a conviver com ela", disse ela.
"Então, essa sou eu agora, com a síndrome da pessoa rígida. Cinco dias por semana faço terapia atlética, física e vocal. Trabalho nos meus dedos dos pés, joelhos, panturrilhas, dedos, canto, minha voz.. Tenho que aprender a conviver com isso agora e parar de me questionar".
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