No Twitter, Chainsmokers se mostrou feliz ao 'ver nossa música com um papel em unir as pessoas'
Redação Publicado em 01/07/2022, às 10h49
Alex Pall e Andrew Taggart, dupla responsável por formar Chainsmokers, pronunciaram-se sobre o hit "Paris" virar hino pró-aborto no TikTok, segundo informações no NME. A música de 2017 do duo começou a ganhar força na plataforma de vídeo após revogação da lei Roe v Wade, decisão de 1973 que protege o direito de uma pessoa interromper uma gravidez com segurança nos Estados Unidos.
Pela primeira vez em quase 50 anos, o aborto não será mais protegido como um direito federal nos Estados Unidos. Ou seja, cada estado do país poderá decidir individualmente se restringe ou proíbe o aborto.
Diversas contas no TikTok usaram "Paris" para trilhar vídeos nos quais expressam as opiniões pró-escolha, com ênfase particular no verso: "Se cairmos, então cairemos juntos." A música foi usada em mais de 137 mil clipes no site no momento em que este texto foi escrito nesta sexta, 1° de julho.
"Foi trazido à nossa atenção que nossa música 'Paris' está na moda no TikTok agora em torno de mulheres se apoiando em diferentes estados em relação ao direito ao aborto, o que realmente é algo especial para testemunhar," escreveu Chainsmokers no Twitter. O duo compartilhou alguns dos vídeos, e disse ser "lindo ver nossa música com um papel em unir as pessoas."
E qualquer artista ou criador agora que não fale pelas mulheres que os apoiam em suas respectivas carreiras deveria sentir vergonha.
Also it was brought to our attn that our song Paris is trending on tik tok right now around women supporting each other in different states in regards to abortions rights which really is something special to witness.
— THE CHAINSMOKERS (@TheChainsmokers) June 25, 2022
And any artist or creator right now not speaking up for the women that support them in their own careers should feel ashamed
— THE CHAINSMOKERS (@TheChainsmokers) June 25, 2022
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Maya Hawke, estrela de Stranger Things e filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, falou para Suprema Corte dos Estados Unidos "se fo***" após revogação de Roe v. Wade, contestação judicial que garantia o aborto nos EUA, segundo informações do NME.
Durante participação no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon na última terça, 28, a atriz se abriu sobre a história da mãe com o aborto. Na preparação para participar do programa, Hawke revelou como conversou com Thurman sobre um artigo de opinião do Washington Post escrito em 2021, no qual a atriz de Kill Bill ‑ Volume 1 (2003) descreveu ter interrompido uma gravidez no final da adolescência.
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"Acabamos de falar sobre a decisão da Suprema Corte e este ensaio que minha mãe escreveu alguns meses atrás, quando eles colocavam mais restrições ao acesso ao aborto, e isso meio que precedeu tudo isso," afirmou a atriz. "Minha mãe escreveu este ensaio muito bonito sobre o aborto que fez quando era muito jovem, e sobre como se ela não tivesse feito isso, ela não teria se tornado a pessoa que ela se tornou, e eu não existiria."
A vida de ambos os meus pais teria sido totalmente prejudicada se ela não tivesse acesso a cuidados de saúde seguros e legais – cuidados de saúde fundamentais.
"É claro, as pessoas ricas sempre poderão fazer abortos, mas muitas pessoas, por causa dessa decisão desta semana, não apenas não conseguirão ir atrás dos sonhos, mas também perderão suas vidas e ficarão inseguras. E eu só queria dizer que, tipo, f***-se a Suprema Corte," continuou.
A afirmação de Maya Hawke foi aplaudida pelo público e, enquanto o palavrão foi censurado pelo programa, o apresentador, Jimmy Fallon, disse várias vezes: "Você pode dizer isso com certeza." Em seguida, a atriz replicou: "Posso dizer: 'F***-se a Suprema Corte'? Ah, vai se fo***, Suprema Corte."
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