Banda britânica superou as próprias expectativas com as 11 apresentações da residência brasileira, que termina nesta terça-feira (28) no Rio
Eduardo do Valle (@duduvalle) Publicado em 28/03/2023, às 20h43
A turnê do Coldplay pelo Brasil encerrou com público total de 730 mil pessoas. Ao todo, foram 11 shows entre São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. As informações são da assessoria de imprensa da turnê e já consideram a apresentação desta terça-feira (28), no Estádio Nilton Santos Engenhão, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
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É um número inesperado mesmo para a própria Music of the Spheres Tour, que tinha a passagem programada pelo Brasil para outubro de 2022. No entanto, o grupo britânico precisou adiar as apresentações após o anúncio de uma infecção pulmonar de Chris Martin, vocalista e frontman da banda, após uma apresentação no Rock in Rio, em setembro do ano passado.
Com o adiamento, a turnê, que já era extensa, com oito apresentações pelo país, aumentou. A Music of the Spheres Tour assumiu a identidade de residência e superou turnês de gigantes da música, como U2, que lotou o mesmo estádio do Morumbi cinco vezes com a Joshua Tree Tour em 2017. Parte da resposta para entender a demanda por ingressos está nos próprios shows: Chris Martin, Guy Berryman, Jonny Buckland e Will Champion deixam a música de lado para focar em uma experiência visual e emotiva, com roteiro de fácil identificação.
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Embora os maiores sucessos do Coldplay estejam divididos entre os discos dos anos 2000 e início dos anos 2010, o álbum mais recente, que dá nome à turnê, domina a setlist - incluindo as faixas de abertura e encerramento. Com “Higher Power,” um dos singles de Music of the Spheres, o vocalista Chris Martin consegue cativar o público, ainda surpreso com a quantidade de luzes e grandiosidade do palco.
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O show segue com “Adventure of a Lifetime” até chegar em um dos pontos altos: a performance de “Paradise.” Contando com o show luminoso das pulseiras sincronizadas, o hit ganha vida e a plateia passa a se sentir parte do espetáculo ao ver o próprio pulso “brilhar no escuro.”
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