Desafiado a escolher músicas que definem a banda, o baterista citou os clássicos, mas destacou como álbuns atuais superam os primeiros
Igor Miranda Publicado em 12/02/2023, às 14h00
Na maioria dos casos, bandas veteranas de rock têm seus primeiros álbuns entre os mais elogiados pelos fãs. Não é diferente no caso do Metallica. Alguns admiradores chegam a dizer que a banda não lançou nada de bom a partir da década de 1990, embora seu disco de maior sucesso, homônimo e também conhecido como Black Album, tenha saído em 1991.
O baterista Lars Ulrich, uma das grandes mentes do grupo ao lado do vocalista e guitarrista James Hetfield, não poderia discordar mais. Em entrevista de 2020 ao jornalista Eddie Trunk, transcrita pelo Blabbermouth, o músico revelou que os discos mais recentes do grupo, como Death Magnetic (2008) e Hardwired… to Self-Destruct (2016), conseguem superar os antigos em aspectos específicos.
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“Em muitos discos antigos, nós gravamos, aí fomos ouvir seis meses ou um ano depois e ficamos receosos com a mixagem, com alguma introdução, com alguma parte de guitarra, alguma virada de bateria ou algo assim. Para mim, Death Magnetic e Hardwired… to Self Destruct têm maior vida útil em termos de ouvir e questionar as decisões. Ambos ainda estão muito bem na minha ‘lista de críticas’.”
Músicas como “Moth into Flame” e “Halo on Fire” (oriundas de Hardwired.. to Self-Destruct), além de “Cyanide”, “Broken, Beat & Scarred” e “All Nightmare Long” (de Death Magnetic), foram citadas por Lars como grandes exemplos do que ele havia descrito.
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“Estava tocando ‘Cyanide’ há alguns dias, assim como ‘Broken, Beat & Scarred’ e ‘All Nightmare Long’, e elas ainda soam frescas e relevantes como soavam há mais de uma década.”
Resta saber se 72 Seasons, próximo álbum da banda, vai agradar tanto assim. O trabalho chegará a público no dia 14 de abril.
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Ainda assim, Lars Ulrich não é bobo. O baterista sabe que as canções antigas, especialmente da década de 1980, significa muito para os fãs.
Por isso, ao ser perguntado a respeito da música que melhor representa sua banda, a escolha recaiu sobre um dos maiores clássicos: “Master of Puppets”. A faixa, inclusive, ganhou uma nova popularidade ao entrar na trilha sonora da quarta temporada da série Stranger Things.
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“‘Master of Puppets’. É mais longa, é como uma jornada, tem a parte de luz e a parte sombria, a pesada e a mais melódica. Além disso, tem uma letra incrível, que se encaixa no que você quiser.”
Outros destaques mencionados por ele incluem “One”, também da década de 1980, e “Bleeding Me”, faixa do contestado álbum Load (1996).
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