Padre que autorizou filmagens de videoclipe da artista em igreja católica pode estar envolvido em investigações relacionadas a Eric Adams
Redação Publicado em 30/09/2024, às 14h57
Sabrina Carpenter deu o que falar ao gravar o videoclipe de "Feather" em uma igreja católica do Brooklyn — e pode ter colaborado, indiretamente, com investigações sobre o atual prefeito de Nova York, Eric Adams.
A cantora gravou o vídeo na Our Lady of Mt Carmel-Annunciation Church usando um vestido curto de tule preto em cenário com itens associados ao catolicismo, o que não agradou os religiosos.
O padre que autorizou as filmagens, Jamie J. Gigantiello, foi desligado do cargo, embora tenha esclarecido que sua intenção era "fortalecer os laços entre os jovens artistas” e a comunidade católica.
Durante show no Madison Square, neste domingo, 29, Carpenter disse: "Sobre o que deveríamos falar? Que tal sobre como eu fiz o prefeito ser acusado?"
Investigadores federais emitiram uma intimação para a igreja onde a artista gravou seu videoclipe para obter informações sobre supostas transações financeiras ou comerciais entre Gigantiello e o ex-chefe de gabinete de Adams, Frank Carone (via People).
O prefeito foi acusado na última quarta-feira, 25, de cinco crimes relacionadas às suas supostas ligações com empresários estrangeiros e um oficial turco que tentavam influenciar suas decisões.
Carone deixou seu cargo ainda em 2022, mas agora lidera a campanha de reeleição de Adams.
A Diocese do Brooklyn se manifestou sobre as investigações, afirmando que "está totalmente comprometida em cooperar com as autoridades".
A instituição ainda mencionou "condutas em paróquias individuais ou envolvendo qualquer padre”, o que alguns veículos americanos, como o Politico, interpretaram como uma referência ao ocorrido na igreja do Brooklyn. O videoclipe de Carpenter pode ter iniciado um efeito dominó que levou a investigação a Gigantiello.
O padre foi descrito como alguém que usa acessórios chamativos, incluindo um Rolex. Por fim, a investigação teria chegado a Adams.
O advogado de defesa Arthur Aidala disse ao The Post que Gigantiello "não é alvo de nenhuma investigação federal, estadual ou municipal".
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