- Kim Jong-un (Foto: Getty images)

Coreia do Norte executa 7 pessoas por assistirem vídeos de K-pop; entenda

Segundo um grupo de direitos humanos, a Coreia do Norte teria executado publicamente ao menos 7 pessoas flagradas com conteúdo de K-pop

Redação Publicado em 17/12/2021, às 10h16 - Atualizado às 10h37

Ao menos sete pessoas teriam sido executadas publicamente na Coreia do Norte após serem flagradas ouvindo, assistindo ou distribuindo conteúdo de K-pop. As informações são do relatório do grupo de direitos humanos Transitional Justice Working Group (TJWG).

O The New York Times teve acesso ao documento em que o grupo afirma ter entrevistado 683 desertores norte-coreanos desde 2015. O objetivo é, justamente, mapear locais onde pessoas foram executadas e enterradas por execuções públicas sancionadas pelo estado.

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Segundo o relatório (via NME), ao menos sete pessoas teriam sido executadas publicamente na Coreia do Norte após terem sido flagradas consumindo ou distribuindo conteúdo de K-pop. Ainda, o documento aponta que seis desses supostos casos ocorreram entre 2012 e 2014 e as “famílias dos executados foram forçados a assistir”.

A reportagem do The New York Times afirma que, além do k-pop, outros conteúdos vindos da Coreia do Sul também são proibidos, e responsáveis por condenar à execução os que os possuem — como K-dramas e filmes.

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Coreia do Norte e Round 6

Não é a primeira vez que duras punições (e execuções) são aplicadas em pessoas flagradas com conteúdo sul-coreano. Em novembro, segundo o site Radio Free Asia, um homem foi condenado à morte na Coreia do Norte por levar a série Round 6, sucesso da Netflix, para o país asiático.

De acordo com o veículo, as autoridades locais chegaram até o homem, que não teve nome revelado, após interrogar sete estudantes flagrados assistindo à série Round 6. O indivíduo que entrou no país com pen drive da série foi condenado à execução enquanto o estudante que comprou o conteúdo foi condenado à prisão perpétua.

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Ainda, os seis jovens que assistiram à série Round 6 farão cinco anos de trabalhos forçados. Os professores e funcionários da escola dos estudantes foram demitidos e realocados para trabalhos em minas remotas.

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