Primeiro disco de estúdio com Emily Armstrong e Colin Brittain traz 11 faixas, abrindo com uma vinheta
Por Igor Miranda (@igormirandasite) Publicado em 12/11/2024, às 14h47
O Linkin Park iniciou seu novo álbum de estúdio de uma forma peculiar. From Zero, disco que chega a público nesta sexta-feira (15), marca as estreias da vocalista Emily Armstrong e do baterista Colin Brittain, nas vagas de Chester Bennington e Rob Bourdon, respectivamente.
A faixa-título do trabalho é responsável por abrir a audição. Trata-se de uma curta vinheta de 22 segundos. Na primeira parte, ouve-se um breve coro vocal, meio gospel, meio operístico. Na sequência, uma voz que parece ser de Emily questiona: “Do zero?”. Outra pessoa, aparentemente o músico Mike Shinoda, diz: “Sim”. Aí vem a reação que parece ser de Armstrong: “Tipo, (começar) do nada? Ah, espera aí, sua primeira…”. Acredita-se que ela iria completar: “sua primeira banda se chamava Xero (‘zero’ com ‘x’)”.
De fato, no comunicado disponibilizado à imprensa, Shinoda faz uma relação entre o título do álbum (e da faixa) e o nome de sua primeira banda, que deu origem ao Linkin Park. Ele conta:
Antes do Linkin Park, nosso primeiro nome de banda era Xero. O título deste álbum (From Zero) se refere tanto a este começo humilde quanto à jornada em que estamos atualmente. Sonoramente e emocionalmente, é sobre passado, presente e futuro — abraçando nosso som característico, mas novo e cheio de vida. Foi feito com uma profunda apreciação por nossos novos e antigos companheiros de banda, nossos amigos, nossa família e nossos fãs. Estamos orgulhosos do que o Linkin Park se tornou ao longo dos anos e animados com a jornada que temos pela frente.”
Uma resenha exclusiva de From Zero está disponível no site da Rolling Stone Brasil. Clique aqui para ler na íntegra. Um trecho destaca:
Se não é possível começar ‘do zero’, dá para simplesmente reiniciar. From Zero usa sabiamente da bagagem construída pelos remanescentes do Linkin Park, com destaque ao líder criativo Mike Shinoda, em busca de algo que ao menos honre o legado do que foi construído.
É, sobretudo, um álbum respeitoso a essa trajetória. Curto (32 minutos) e relativamente direto, não apresenta experimentos profundos, nem tentativas de se reinventar a roda. Praticamente todos os discos anteriores são representados, da estreia Hybrid Theory (2000) ao controverso One More Light.”
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