Duff McKagan relembra quando conheceu Slash — que estava com sua cobra

O guitarrista Slash e o baixista Duff McKagan possuem uma longa história de parceria. A dupla esteve presente praticamente desde o início das atividades do Guns N’ Roses.

Após um rompimento na segunda metade dos anos 1990, retornaram para o grupo comandado pelo vocalista Axl Rose em 2016. Durante parte do período de ausência, trabalharam juntos no Velvet Revolver, nos anos 2000.

Esta bela história de rock and roll teve início em um dia onde Duff conheceu não apenas Slash, como também uma de suas cobras de estimação.

Quem fez a revelação foi McKagan, em recente entrevista ao Stereogum. O baixista afirmou:

Quando o encontrei pela primeira vez, na noite em que o conheci, foi no Canter’s, um restaurante de Los Angeles. Ele morava no porão da casa da mãe porque tinha uns 18 (anos). Ele começou a tocar guitarra e aí, trouxe sua cobra. Nunca estive perto de uma cobra.”

O animal tinha até nome. Duff relembra:

Era Clyde, uma de suas primeiras cobras. Era uma menina. E ele dizia: ‘ela é tão doce’. Era como um cachorro pra ele, sabe? Ele é um dos grandes experts do planeta em cobras.”

Slash, um fascinado por cobras e répteis no geral

De fato, Slash é um verdadeiro fã de cobras e répteis no geral. Em entrevista à Reptiles Magazine — especializada justamente na criação desses animais — no ano de 2011, o guitarrista afirmou ter começado a gostar da espécie ainda na época em que residia na Inglaterra, seu país natal.

Pouco após se mudar para os Estados Unidos, iniciou sua criação de cobras. O músico disse:

Comecei a criar cobras e répteis quando me mudei para a Califórnia com minha mãe. Lembro de manter um viveiro cheio de cobras. Elas eram lindas e deixei muitas delas em um tanque. Desde então, mantenho algumas cobras comigo e sempre estou estudando sobre elas e as conhecendo melhor.”

Na sequência, Slash revelou ter o hábito anterior de levar algumas cobras durante suas viagens. O guitarrista tem ciência de não ser algo adequado para elas, mas deu sua justificativa: ele simplesmente não tinha onde deixá-las. Com o tempo, passou a pedir que amigos as hospedassem — e, claro, explicava tudo o que essas pessoas precisavam saber para garantir uma estadia amigável.

Colaborou: Augusto Ikeda.