Cantor esteve afastado de suas atividades na área que o tornou famoso no início dos anos 2000; retorno inclui lançamento de EP
Igor Miranda (@igormirandasite)
Publicado em 30/01/2025, às 10h51Felipe Dylon até empunha uma guitarra em alguns de seus videoclipes gravados no auge da popularidade, no início dos anos 2000, mas nunca foi sinônimo de rock. Com sonoridade inclinada a um pop radiofônico e adolescente, o cantor e ator carioca vendeu cerca de 300 mil cópias com seus dois primeiros álbuns, Felipe Dylon (2003) e Amor de Verão (2004). Não repetiu o êxito com seu terceiro disco, Em Outra Direção (2006), e resolveu sair de cena.
Não por completo: apenas deixou a música de lado para focar na atuação. Após um longo período marcado por idas e vindas, o artista parece disposto a retornar. Não à toa, lançou seu primeiro trabalho com mais faixas em 19 anos: o EP Só Alegria, com cinco músicas ao todo.
Em uma das canções, “O Verão Aqui no Rio”, Dylon diz ouvir “de Alok a Raimundos”. Em entrevista a Braulio Lorentz para o g1, complementa: é também grande apreciador de Iron Maiden.
Quem esteve atento a memes quando sequer se utilizava esta palavra sabe disso. Em 2009, tempos de rede social Orkut e bate-papo via Windows Live Messenger (ex-MSN), um vídeo de Felipe tocando “The Evil That Men Do”, clássico do Maiden, em uma guitarra flying V — e ostentando longas madeixas — bombou. Em defesa ao músico, sua performance é bastante satisfatória.
Ainda ao g1, ele revelou mais artistas e bandas que admira. Explorando nomes nacionais, destacou:
“Eu gosto muito de artistas nacionais, como O Rappa, sabe? Gosto de Jota Quest, dessa galera da cena que tem uma pegada legal, uma pressão. Eu também me identifico com Capital Inicial, com Sandy & Junior, toda essa galera.”
Em outro momento da entrevista, Felipe Dylon refletiu sobre o período de hiato na carreira até a retomada. O músico, que também tem atuado em uma versão de Os Saltimbancos junto da mãe — a atriz e bailarina Maria Lúcia Priolli —, disse:
“Eu precisava realmente tirar um tempo para me recompor. Estou lançando novas músicas, fazendo shows e a galera tem gostado e se identificado muito. Eu sempre tive humildade, pé no chão… então, eu sei que devagarzinho as coisas vão acontecendo de novo. Os shows estão bem energéticos.”
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