No Lollapalooza Brasil 2023, Filipe Ret se apresenta no sábado, 25, às 16h45 no Palco Adidas
Felipe Grutter (@felipegrutter) Publicado em 22/03/2023, às 12h48
Atração do Lollapalooza Brasil 2023, Filipe Ret está em uma fase bastante consolidada da carreira. Além de lançar músicas com frequência, o rapper também tem o próprio selo musical e cuida de carreiras de outros artistas.
Durante entrevista à Rolling Stone Brasil, Ret falou sobre as expectativas para o show no festival, projetos na música e importância do rap. Atualmente, o cantor não tem muito tempo para descansar e está na ativa em shows, estúdio e criação.
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"Hoje em dia a gente não tem muito tempo para fazer esses retiros [de descanso]. Antes de atender vocês, estava fazendo a agenda do ano, batendo todas as datas dos singles, dos lançamentos… quero lançar disco fim do ano," afirmou. "Então, em paralelo a turnês, shows comerciais e festivais, eu quero estar criando e quero estar lançando, tá ligado? Vão sair meus lançamentos, muitos feats. Esse ano aí promete bastante coisa. Vai ter muito show e muito lançamento, se Deus quiser."
No começo da carreira, as músicas de Filipe Ret tinham muita identificação com rap, mas agora o artista lança bastante trabalho de trap, vertente do gênero musical - e ele não pretende sair disso e explorar outros sons.
Eu acho que o é rap é a música moderna que tem. O rap é evolução da música como um todo. Desculpa aí a pretensão, mas é porque [o gênero] fala de tudo, entendeu? A vida como ela é. A lírica é muito completa em todas as instâncias. Eu acho que o rap é isso: essa liberdade plena, você vê a vida como ela é.
Sobre o show no Lollapalooza, o qual acontece no sábado, 25, às 16h45 no Palco Adidas, Filipe Ret promete agradar todos os fãs, cantando diversos hits da carreira, do começo até hoje: "Eu vou contemplar todos os discos, não vou deixar nenhum fora, sei que tenho muitos fãs que gostam de ouvir algumas antigas, eu não deixo de resgatá-las, vão ter todas as minhas fases, desde o Vivaz, de 2012."
Eu estou aqui no ritmo de ensaio, ritmo de planejamento do ano, fazendo ensaios diários. Ritmo intenso, cansativo para cara***, mas gostoso e vamos para cima! Quero chegar lá, animar a galera ao máximo e me divertir. Esse é o propósito do bagulho.
Abaixo, leia a entrevista com Filipe Ret completa:
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Seu último lançamento foi o disco LUME, em junho do ano passado. Para 2023, você planeja lançar algum som novo ou pretende seguir com turnê e projetos paralelos?
Não, mano. Eu acho que hoje em dia a gente não tem muito tempo para fazer esses retiros. Antes de atender vocês, estava fazendo a agenda do ano, batendo todas as datas dos singles, dos lançamentos… quero lançar disco fim do ano. Então, em paralelo a turnês, shows comerciais e festivais, eu quero estar criando e quero estar lançando, tá ligado? Vão sair meus lançamentos, muitos feats. Esse ano aí promete bastante coisa. Vai ter muito show e muito lançamento, se Deus quiser.
LUME teve bastante influência no trap. Você planeja seguir nesse gênero ou quer experimentar estilos novos?
Não planejo expandir para outros estilos, não. Eu acho que o é rap é a música moderna que tem. O rap é evolução da música como um todo. Desculpa aí a pretensão, mas é porque [o gênero] fala de tudo, entendeu? A vida como ela é. A lírica é muito completa em todas as instâncias. Eu acho que o rap é isso: essa liberdade plena, você vê a vida como ela é. Se, po***, eu ficar filosofando aqui do que eu acho que é o rap, a gente não vai sair daqui hoje.
Mas são quase que segredos que estão nos raps. Segredos de poder. Segredos de empoderamento pessoal, mesmo. As verdades estão nos raps. Eu sou um entusiasta, eu amo muito essa po***, sou muito apaixonado por isso. Eu não tenho a menor pretensão de fazer outro gênero. Eu não escolhi [o rap] exatamente por ser um gênero musical. Escolhi pela atitude, por ter me transformado. Assim como muitas pessoas entendem a verdade de vida delas no samba. Eu entendo a vida pelo rap, está ligado. O samba é maravilhoso. Não estou desmerecendo o samba. A minha expressão artística fica no rap.
Quero destacar a grande quantidade de feats em LUME. Para você, qual a importância de trabalhar com diversos artistas na sua música? Isso é algo que pretende continuar fazendo nos próximos anos?
Sim! Acho que a tendência é essa. Eu trouxe a Anitta no meu disco, aí o Xamã trouxe a Luísa Sonza, fez feat com ela. Cabelinho traz a Gloria Groove. Isso enriquece muito a música e a sociedade como um todo. Isso faz as pessoas acreditarem mais na gente. A gente acreditar mais nelas. Isso gera uma energia muito positiva, de aceitação. Os fãs do Cabelinho passam a aceitar a Gloria Groove, vamos dizer assim. Os fãs do Ret aceitam a Anitta. Fãs do Xamã aceitam a Luísa Sonza. Mutuamente, isso é muito enriquecedor, culturalmente falando, para a sociedade.
Quero continuar trazendo mais feat. Meu próximo disco vai ter bastante colaboração. Acho que isso faz parte da cultura do rap e da música.
Agora em março você vai fazer um show no Lollapalooza Brasil. O que o público do festival (e seus fãs, claro) podem esperar dessa apresentação?
Eu vou contemplar todos os discos, não vou deixar nenhum disco fora, sei que tenho muitos fãs que gostam de ouvir algumas antigas, eu não deixo de resgatá-las, vão ter todas as minhas fases, desde o Vivaz, de 2012. São mais de dez anos de lançamento. Então eu tento colocar todas essas épocas.
Eu estou aqui no ritmo de ensaio, ritmo de planejamento do ano, fazendo ensaios diários. Ritmo intenso, cansativo para cara***, mas gostoso e vamos para cima! Quero chegar lá, animar a galera ao máximo e me divertir. Esse é o propósito do bagulho.
Tem algum show de artista que você quer muito ver no festival? Quem seria?
Do Drake, com certeza. Ele é uma referência gigante em vários aspectos. O cara realmente elevou o nível do game para um lugar quase que inimaginável. É um cara a ser estudado e a ter a arte contemplada por vários motivos. Também tem Billie Eilish, Rosalía, Kali Uchis... tem uma galera muito grande que eu gostaria de assistir.
Por fim, o que podemos esperar dos próximos passos de Filipe Ret?
Sou muito grato. Quero continuar lançando música, trabalhando meus artistas, continuar desenvolvendo, evoluindo, amadurecendo e modernizando o que eu faço. Quero continuar mostrando novos talentos e enriquecendo ainda mais essa cena mostrando o poder do rap e como ele é importante, como é cultural, verdadeiro, ver meu selo crescer, meu nome expandir… é isso.
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