Lindsey Buckingham foi demitido do Fleetwood Mac em 2018 e, desde então, passou por diversas dificuldades pessoais e profissionais
Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis)
Publicado em 09/09/2021, às 19h02Lindsey Buckingham, icônico guitarrista e vocalista do Fleetwood Mac, foi demitido da banda em 2018. O grupo se tornou conhecido na década de 1970 pelas letras honestas, harmonias vocais, solos de guitarra e os conflitos entre os integrantes — especialmente durante as gravações do disco Rumours (1977). O astro do rock comentou a ruptura em entrevista à Rolling Stone EUA.
Buckingham não teve vida fácil nos últimos anos. Além da demissão, o guitarrista de 71 anos teve um ataque cardíaco em 2019 e quase perdeu a voz, teve o novo disco solo atrasado diversas vezes, passou pela pandemia de covid-19 e, em 2021, recebeu o pedido de divórcio da esposa, Kristen Messner, com quem tem três filhos: "Ainda estamos tentando nos ajeitar," disse à revista.
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Apesar de tudo, afirma como está feliz e vive um bom momento. Atualmente, prepara-se para a turnê do disco tantas vezes atrasado; intitulado Lindsey Buckingham, o trabalho de 10 músicas e 37 minutos é um bom retrato da fase em que está o guitarrista.
Na entrevista, também comentou a demissão do Fleetwood Mac, a qual os fãs esperavam há algum tempo, pois os sinais estavam no ar: a banda tocou no show Classic West em julho de 2017 e, quando questionado sobre a animação para o evento, Buckingham disse ao Los Angeles Times: "Apenas feche os olhos e aceite o dinheiro." No ano seguinte, tocaram cinco músicas no evento MusiCares Grammy, e o guitarrista estava fora assim que pousaram em Los Angeles (EUA).
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Na época, muitos acreditaram que a vocalista Stevie Nicks, ex-namorada de Buckingham, havia se cansado do comportamento do guitarrista. Ele esclareceu o assunto e explicou como isso era "besteira," e o novo disco forçou a ruptura. Por um conflito de agendas de shows, Buckingham processou o Fleetwood Mac e culpa a cantora pela maioria dos conflitos.
Desde a demissão, não encontrou os ex-companheiros de banda, mas voltou a ter contato com o baterista Mick Fleetwood. "Acredito que os outros não se sentiam empoderados o suficiente, individualmente, para fazer o certo. Então, acabou um pouco como Trump e os Republicanos," referindo-se a Nicks como o ex-presidente dos Estados Unidos.
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