Lista da revista 'Forbes' mostra que a grande maioria das turnês de bilheteria lucrativas aconteceram nos últimos 20 anos
Redação Publicado em 27/04/2023, às 12h20
Com a chegada das plataformas de áudio no cenário musical, os shows se tornaram a maior fonte de lucro dos artistas, ocupando um lugar que anteriormente já foi da venda de discos e CDs.
Não à toa, boa parte das apresentações de maior bilheteria de todos os tempos aconteceram nos últimos 20 anos. Ao mesmo tempo, o preço do ingresso para ver um artista estourado está maior.
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De lendas da música a nomes de sucesso recentes como Elton John, Ed Sheeran, Guns N’ Roses, a revista Forbes listou as dez turnês mais lucrativas de todos os tempos, com faturamentos que pode chegar a bilhões de reais. Confira:
A turnê que marca a despedida de Elton John dos palcos carrega o posto de mais lucrativo da história. Com a arrecadação de US$ 853 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões na cotação atual), a Farewell Yellow Brick Road, que começou em 2018 e segue em andamento, terá, no total, 300 apresentações ao redor do mundo.
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Já o segundo lugar é ocupado pela turnê ÷ (Divide), de Ed Sheeran, que arrecadou um total de US$ 776 milhões (R$ 3,9 bilhões na cotação atual). Com um total de 260 shows, as apresentações aconteceram entre 2017 e 2019, marcando a terceira turnê mundial do cantor inglês.
Com a turnê de divulgação do 12º álbum do U2, No Line on the Horizon (2009), a banda de rock irlandesa lucrou US$ 736 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões), com 110 shows em cinco continentes. Esta turnê chamou a atenção pelo palco seguinte em forma de garra, que permitiu que os fãs vissem o show de todos os ângulos, como sugere o próprio nome da turnê.
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Responsável por reunir os membros originais do Guns N' Roses após 23 anos, a turnê Not in This Lifetime… Tour arrecadou US$ 584 milhões (R$ 2,9 bilhões). Com cerca de 150 shows entre 2016 e 2022, a turnê teve mais apresentações do que o inicialmente planejado.
O nome "Not In This Lifetime" (em português, "Não nesta vida"), é uma referência à resposta que o vocalista Axl Rose deu, em 2012, a um jornalista que o perguntou se tinha alguma possibilidade do grupo se reconciliar.
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Ocupando dois lugares na lista, os Rolling Stones arrecadaram US$ 558 milhões (R$ 2,8 bilhões) com o A Bigger Bang, que aconteceu de 2005 a 2007. Em fevereiro de 2006, a turnê chegou ao Brasil. No Rio, um show histórico na praia de Copacabana reuniu 1,5 milhão de pessoas.
Já a No Filter se iniciou em 2017, com previsão para 2020, mas foi adiada devido à pandemia e acabou só retornando em 2021, lucrou US$ 547 milhões (R$ 2,7 bilhões) para os integrantes do Rolling Stones.
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Na sétima turnê do Coldplay, que marcou o retorno da banda a locais de grande escala, com apresentações em estádios e arenas de quatro continentes, a Head Full of Dreams Tour contou com 121 shows entre 2015 e 2017, incluindo passagens no Brasil, com um faturamento de US$ 524 milhões (R$ 2,6 bilhões).
The Wall Live foi uma turnê mundial que aconteceu entre 2010 e 2013, com shows do cantor e compositor Roger Waters, um dos fundadores da banda britânica Pink Floyd. As apresentações foram históricas, pois marcaram pela primeira vez em 20 anos que um dos integrantes do antigo grupo cantou o álbum "The wall" na íntegra.
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Com a turnê Black Ice World Tour, a banda australiana AC/DC faturou US$ 442 milhões (R$ 2,2 bilhões) entre 2008 e 2010, em apoio ao seu 15º álbum de estúdio, Black Ice (2008). Foi a última turnê com o guitarrista da formação original, Malcolm Young, que deixou o grupo em setembro de 2014 devido a problemas de saúde e morreu em 2017.
A Love On Tour, segunda turnê de Harry Styles, já é conhecida pelo alto faturamento na mídia: com apenas 15 shows na Madison Square Garden em Nova York, Harry Styles faturou cerca de US$ 63 milhões (cerca de R$ 328 milhões).
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A ideia do cantor era começar a sequência de shows em 2020, mas as apresentações foram adiadas devido à pandemia de Covid-19, e só retornaram em 2021. Até o momento, a turnê já arrecadou US$ 418 milhões (R$ 2,1 bilhões) e Harry Styles tem apresentações da Love On Tour previstas para julho de 2023, ou seja, o artista poderá lucrar ainda mais.
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