Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Giulia Be falou sobre cantar em outros idiomas e como não acredita no sucesso até hoje
Redação Publicado em 22/03/2022, às 16h24
De olho na carreira internacional, Giulia Be foi além do português para compor e cantar em inglês e espanhol. A cantora brasileira de 22 anos abriu o coração em entrevista à Rolling Stone Brasil e falou sobre as inspirações na música e a realização de um sonho com sucessos de hits como “Show,” “2 Palabras” e “Pessoa Certa Na Hora Errada.”
“Tudo o que acontece na minha vida é muito surreal. Parece que eu tô vivendo um sonho de Hannah Montana,” brinca Giulia. Desde o lançamento de “Menina Solta,” em 2019, cantora disparou nas paradas nacionais e a faixa até ganhou uma versão em espanhol. Agora, Giulia revelou que não tem medo de se arriscar na língua:
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Eu tenho cada vez mais me aventurado no espanhol. É uma língua que traz novas maneiras de contar uma história. Falo que cada idioma que vou escrevendo tem novas possibilidades. Cada música mostra um lado diferente da minha personalidade.”
De acordo com a artista, o mundo está cada vez mais aberto a receber músicas em outros idiomas além do inglês. Giulia citou como exemplo o sucesso do BTS, grupo coreano, e da brasileira Anitta, quem também canta em espanhol. Além disso, ressaltou como “sempre foi muito natural querer aprender outros idiomas.”
Com letras sensíveis, sinceras e que criam uma conexão com o público, Giulia se tornou uma das queridinhas do pop nacional e, apesar do sucesso, ela ainda tem dificuldade de acreditar em tudo que aconteceu nos últimos anos. “Minha carta de Hogwarts chegou no dia que decidi virar cantora,” brincou.
Para ela, conquistar esse espaço no mundo da música não tem preço e reconhece que isso só foi possível pois outras mulheres também batalharam por ele antes dela. Marisa Monte, Chiquinha Gonzaga, Ana Carolina, Janis Joplin, Amy Winehouse, Marília Mendonça, Anitta e outras estão entre as artistas que mais inspiraram Giulia.
A cantora afirmou como, apesar de serem gêneros diferentes, cada uma delas sabia como expressar os sentimentos e que geravam empatia – e esse é o principal objetivo dela. Giulia explicou como sempre recebe comentários de fãs que se identificaram com as letras que ela escreve, mesmo quando são sobre situações pessoais e, para ela, essa é a melhor parte, pois mostra como as pessoas se conectam e se importam com o trabalho dela. “O piano é meu terapeuta,” brincou.
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