Axl Rose, Slash ou Izzy Stradlin? Quem era o integrante sóbrio da banda, segundo Matt Sorum, na época de Use Your Illusion?
Redação Publicado em 16/09/2021, às 12h36
O ex-baterista dos Guns N' Roses, Matt Sorum, quem prepara um livro de memórias, Double Talkin’ Jive: True Rock 'n' Roll Stories From the Drummer of Guns N' Roses, the Cult, and Velvet Revolver, relembrou a época de criação de Use Your Illusion I e Use Your Illusion II (1991) ao lado da banda, em nova entrevista à Rolling Stone, via Rádio Comercial.
Na ocasião, Matt Sorum foi questionado sobre o integrante mais sóbrio da banda, a qual é lembrada por uma série de questões com álcool e drogas. A escolha do ex-baterista foi, de fato, surpreendente, segundo o Rádio Comercial.
Para Sorum, naquela época, Axl Rose era o integrante mais sóbrio e com menos questões as quais afetavam o interior da banda. "Quando entrei, eram os quatro caras originais. Quando ficamos muito grandes [após os Illusion], a máquina meio que assumiu o controle. Tomamos decisões que não estavam completamente claras em nossas mentes, com base no álcool e nas drogas."
"Se havia alguém sóbrio, era Axl. Ele era sempre acusado de ser agarrado às drogas mais do que ele realmente era. Era ele quem tentava manter o navio à tona," afirmou o músico à Rolling Stone.
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O ex-baterista do Guns N' Roses continuou: "Slash era meio que o líder da banda para os integrantes. Ele falava tipo: 'se você vai farrear até 6 da manhã, ok, mas precisa estar no ensaio ao meio-dia, então, não perca a passagem de som'. Algumas vezes, perdi o controle e comecei a ferrar tudo também. Havia muita loucura rolando. Fazia parte daqueles tempos, da maquiagem da banda e de tudo no entorno."
Segundo Matt Sorum, inclusive, a saída de Izzy Stradlin em 1991 aconteceu exatamente por conta do momento agitado da banda: "Quando Izzy saiu, acho que ele não conseguia mais estar por perto naquele nível."
"Virou aquela montanha-russa maluca da qual você não consegue sair. Era quase incontrolável. Teve uma capa da revista Rolling Stone que só dizia: 'Guns N' Roses Fora de Controle'. Era assim que me sentia na época. Eu não tomava decisões na banda. Só estava naquela situação selvagem," completou.
O músico explica que a época era frenética: "Estivemos em turnês durante dois anos e meio. Tocávamos cinco a seis vezes por semana e em altas festanças. Voltávamos para casa e não conseguíamos reativar a parte musical. [...] Quem me dera que pudéssemos ter sentado e conversado, mas não fizemos isso. E depois saí," contou.
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