Jack White pede 'novas regras' para armas após massacre em escola

Jack White, do antigo duo The White Stripes, manifestou-se sobre massacre em escola de ensino fundamental em Uvalde, no Texas (Estados Unidos). Na última terça, 24, homem de 18 anos atirou contra alunos e matou 19 crianças e dois adultos.

O guitarrista questionou leis norte-americanas e criticou argumentos de quem é a favor do porte de armas no país. "Fizemos turnê no Texas nos últimos dias. Me sinto triste de tantas formas sobre o mais recente em uma longa fila de tiroteios. Estou exausto," afirmou em nota publicada nas redes sociais (via Consequence).

+++LEIA MAIS: Para os amantes do rock: ouça Jack White e seu lançamento "Fear of the Dawn"

"Exausto com as desculpas ignorantes sobre a incapacidade de arrumar este problema, com as pessoas agarradas aos partidos políticos ou ao 'lado' em vez de olhar para o problema. Exausto com as pessoas choramingando sobre liberdade sendo mais importante que regras que salvam vidas," continuou."

White ainda comparou controle de armas similar a leis de trânsito, criadas para proteger as pessoas: "Como os semáforos nas ruas, o rótulo de perigo no veneno, ou a regulamentação de quem pode comprar dinamite ou um míssil. Nós já temos regas, não perceberam? Então, por que não mais algumas regras que também salvam vidas e nos protegem do dano?"

+++ LEIA MAIS: Madonna pede controle de armas após massacre em escola

Madonna se posicionou

Em publicação nas redes sociais, Madonna homenageou vítimas e lembrou dos próprios filhos, que estão no ensino fundamental. A artista aproveitou para questionar facilidade para comprar armas no país e pediu mais controle na venda dos itens.

"Tenho crianças na escola. Se não voltassem para casa um dia, não acho que eu conseguiria sobreviver. Como é possível que um menino de 18 anos compre dois rifles automáticos no próprio aniversário sem nenhuma checagem, treinamento de segurança, sem perguntas? O atirador publicou diversos avisos no Instagram e Facebook anunciando os planos de atirar na avó e em alunos na escola. Ninguém percebeu. Ninguém o parou. Como isso é possível?"