Kanye West teria demitido funcionário da Yeezy por pedir para ouvir Drake

Kanye West teria demitido funcionários da YEEZY após pedido para ouvir canções de Drake no escritório da marca. Conforme apontado no relatório divulgado pela Rolling Stone EUA, ex-funcionários alegam que uma “atmosfera de culto” no escritório da marca, além do tratamento desrespeitoso, autoritário e bipolar de 'Ye'.

Nada se compara à quantidade de caos, estresse e ansiedade que você passa trabalhando para a YEEZY", apontou um funcionário sênior.

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No relatório, ex-funcionários detalharam experiências de trabalho abusivas, desligando funcionários por sugerirem para escutar outras músicas, que não fossem de Kanye, no escritório, e também por não seguirem condutas de vestimenta, algo não exigido na ex-empresa parceira da Adidas.

Em 2015 um funcionário sugeriu que eles tocassem outra coisa, para a qual Kanye supostamente pediu sugestões da equipe. Eu pensei: 'Ah, ele é um rapper, eu provavelmente deveria mencionar um pouco de rap'. Grande erro - no dia seguinte fui demitido.

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Em outro depoimento, um ex-funcionário menciona o ambiente caótico dentro da YEEZY, apontando que os empregados “não tem necessariamente pessoas em quem possa confiar ao seu redor”, e a marca precisa de “profissionais que não dão a mínima que ele é Kanye West.”

O maior problema é que ele não parece ter pessoas operacionais de alto nível em quem confia. Sem a espinha dorsal operacional, nenhuma empresa pode realmente existir por muito tempo. Você não pode construir uma marca multibilionária sem um diretor de operações que permaneça no cargo por mais de seis meses.

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Neste último mês, a Adidas revelou que pretende vender produtos YEEZY sem a marca do rapper. West fez parceria com a Adidas sob a bandeira YEZZY no final de 2013, com sua primeira coleção estreando em 2015. Sob os termos de seu acordo, foi estipulado que West manteria 100% da propriedade da YEEZY, com total controle criativo sobre os produtos lançados através do marca.

Após Kanye West  polemizar no Paris Fashion Week ao usar camisa que diz "Vidas Brancas Importam", seguidas de publicações antissemitas, o rapper perdeu o contrato de parceria com grandes marcas como GAP, Adidas e Balenciaga, chamando suas declarações inflamatórias de “inaceitáveis, odiosas e perigosas” em um comunicado.