Para Robert Plant, ex-Led Zeppelin, o importante é sempre tentar algo novo - por isso, trabalha em conjunto com Alison Krauss para lançar um disco novo
Yolanda Reis Publicado em 05/09/2021, às 17h00
Com a recente morte de Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones durante quase 60 anos, uma (bem) antiga discussão reacende: bandas devem encerrar atividades ou continuar depois de um tempo? Robert Plant, ex-Led Zeppelin, é categórico: bandas que ficam juntas por muitas décadas "se seguram em um bote salva-vidas."
Led Zeppelin, embora uma das bandas de rock mais influentes, separou em 1980 depois da morte de John Bonham, baterista do grupo. Embora tenham se reunido aqui e ali para alguns shows, o Zeppelin não voltou mais. Mesmo porque, como explicou Plant ao MOJO, não faz sentido.
Ele prepara-se para lançar um disco com Alison Krauss, Raise The Roof, e disse: "A melhor coisa de Alison é que somos um casal de espirituosos. A maioria dos músicos forma uma banda, e aí fica lá até depois de acabar - 20, 30, 50 anos, o que quer que seja - e começa a parecer tristemente caduca. Parece gente se segurando a um bote salva vidas, ou ficando num lugar confortável."
Raise the Roof é o segundo disco da dupla, e será lançado em novembro de 2021. Anteriormente, trabalharam em Raising Sand (2007). Sobre a parceria, Plant disse: "Não temos pacto de sangue. Estávamos prontos para fazer algo novo, e sabíamos como foi bom antes, então podemos simplesmente nos reunir e ver aonde chegamos daqui. Não temos nada a perder."
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