No palco com Lucas Silveira, Lulu Santos abriu dia de muitos protestos no Lollapalooza: 'Cala a boca já morreu'
Redação Publicado em 27/03/2022, às 16h58 - Atualizado em 28/03/2022, às 08h49
Na contramão da decisão do STE que proibiu, neste sábado, 26, a manifestação de apoio político de artistas a candidatos, diversos artistas fizeram de seus shows no Lollapalooza uma plataforma contra a censura.
Lulu Santos, que se apresentou junto da banda Fresno na tarde de domingo, 27, propôs que artistas chamem um pré-candidato por outro nome: "Nós podemos chamar de Lulx", disse o cantor, ovacionado pela plateia.
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"E é o seguinte... Como diz Carmen Lúcia, 'cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu'", finalizou Lulu. Outros artistas também protestaram no palco do festival. Confira:
A Fresno também passou o recado. No telão atrás do grupo, a mensagem "Fora Bolsonaro" foi exibida durante o show.
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Anitta, que subiu ao palco com Miley Cyrus no sábado, 26, também se manifestou nas redes sociais.
50 mil? Poxa... menos uma bolsa. FORA BOLSONAROOOOO. Essa lei vale fora do país? Pq meus festivais são só internacionais. 🤷🏽♀️
— Anitta (@Anitta) March 27, 2022
Nem mesmo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parou Djonga. Rapper se apresentou no terceiro dia de Lollapalooza e descumpriu a ordem de que artistas não poderiam se manifestar politicamente durante apresentações. “Bolsonaro vai tomar no c*,” gritou junto à plateia, afirmando que falaria isso 13 vezes durante o show. “Eu odeio o Bolsonaro,” completou.
Djonga o maior 🙏👏❤️ pic.twitter.com/ZtwR3fcOqm
— Johnny Hooker 💉 VACINA JÁ! 💉 (@JohnnyHooker) March 27, 2022
A drag queen chamou a atenção para a importância dos menores de idade tirarem o título de eleitor e comentou a determinação do Ministro do Raul Araújo para o Lollapalooza vedar manifestações eleitorais dos artistas: “Censura ao c*r*lho.”
Planet Hemp, Emicida, DJ Nyack, DJ KL Jay, Criolo, Bivolt, Drik Barbosa, Rael, Mano Brown e Ego Kill Talent subiram no palco do Lollapalooza para substituir a apresentação do Foo Figthers, a qual foi cancelada após a morte do baterista Taylor Hawkins. E o grupo de artistas não deixou de protestar. Confira:
Marcelo D2 Criolo Planet Hemp é muita ancestralidade e cultura raiz do Brasil , hoje a narrativa é do amor ! Hoje é ELE NÃO ! Fora Bolsonaro #LULApalooza
— Lucca 🚩🧜♀️🏁🌊🦑 (@BrunooLuccaa) March 28, 2022
pic.twitter.com/zacLkd1InB
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