Homenagem a Gal é destaque do domingo (10) no The Town; à Rolling Stone, Marina Sena entrega os momentos favoritos da carreira da ídola
Eduardo do Valle (@duduvalle) Publicado em 06/09/2023, às 14h17
No próximo domingo (10), Marina Sena sobe ao palco do The Town com um show inédito - um tributo a Gal Costa, que ela apresenta especialmente para o festival. Ou melhor: uma homenagem preparada desde seus 15 anos, que ela apenas estreia no festival.
Marina, que entrou com Gal para a última gravação em estúdio da vida da ídola - uma versão de "Para Lennon e McCartney", do Clube da Esquina [abaixo] -, contou em entrevista à Rolling Stone Brasil que a homenagem à veterana foi algo que quis fazer desde que começou a cantar.
"Eu sempre quis fazer, em algum momento, um show só cantando Gal. E aí, quando surgiu o The Town, pensei junto com o [produtor e vice presidente artístico do The Town] Zé Ricardo que seria uma bela oportunidade de fazer uma coisa especial, exclusiva - um show para a Gal Costa", disse Marina.
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Segundo Marina, a admiração surgiu ainda na infância, quando cantava faixas do álbum O Sorriso do Gato da Alice, de 1993, ou "Brasil" incessantemente. A vontade de fazer um tributo, no entanto, viria anos depois, junto com a setlist sonhada para a apresentação:
"Eu já tenho o repertório pronto desde os 15 anos de idade, do momento que eu iria fazer o show cantando Gal. Mas eu precisava que fosse especial. Precisava que fosse em um ambiente proício para fazer tudo o que eu imagino. Agora é o momento."
Sem revelar detalhes das músicas que deve apresentar no palco, Marina se limita a definir sua "Gal favorita" dentre todas as fases vividas pela cantora em seus quase 60 anos de carreira.
"Acho que é a Gal Cantar, da época do Cantar", reflete Marina, sobre o disco de 1974, de faixas como "Barato Total" e "Flor de Maracujá". "Da época de 1969, talvez. Ou a Gal a Todo Vapor... mas acho que o disco Cantar pra mim é o mais lindo dela", divaga, sem se decidir. E aposta ainda em uma última Gal, citando "Passarinho", do álbum Índia, de 1973:
"Tem também aquela 'cantar como um passarinho de manhã cedinho...' Ela era passarinha demais. Ela era muito passarinha".
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