Matisyahu: novo álbum “completa ciclo” em carreira de décadas

Não é de hoje que Matisyahu une o reggae e o rap para expor suas paixões e indignações. Antes, com quipá, cachos e traços da cultura judaica no visual; atualmente, sem os paramentos, mas com o mesmo propósito, o cantor de 42 anos lança seu sétimo álbum, intitulado Matisyahu, e, para a alegria e saudade dos fãs, divulga projetos que estavam guardados há muitos anos.

Cristãos e judeus acreditam que o mundo tenha sido criado em sete dias. Em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil, o artista conta que não foi por acaso que seu sétimo álbum tenha levado seu nome e seu rosto estampado na capa. Após seis discos que mostraram cada uma de suas fases, esse vem concluir o que o Matisyahu realmente é. Esse trabalho mostra o que ele aprendeu e evoluiu como artista - como ele mesmo aponta.

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Citando a tradição hebraica, Matisyahu diz que, durante a passagem da criação, seis foram os dias de trabalho, enquanto o sétimo foi de descanso e de contemplação. No paralelo traçado por ele, talvez o mesmo tenha ocorrido com seus discos, com os seis primeiros o trazendo, durante os últimos 20 anos, até este sétimo álbum - todo produzido em um período de reclusão em casa devido à pandemia de covid 19. Com isso, ele conseguiu, segundo ele, completar um ciclo em seu trabalho: "Sinto que esse álbum volta [ao começo], como a ideia de um círculo completo".

Pandemia, isolamento, introspecção, casamento, filhos e amor verdadeiro são debulhados em cada faixa do álbum gravado em casa, que leva sua característica pegada do reggae, combinada com rimas. 

Sorridente, Matisyahu fala, também, do carinho que tem pelo Brasil e das aventuras que viveu em sua última passagem pelo país - além de responder à pergunta que não quer calar: haverá turnê por aqui? É o que ele responde na conversa completa disponível no YouTube da Rolling Stone Brasil - confira abaixo:

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