O cantor brinca com a psicodelia na sonoridade do primeiro disco e se abre sobre inspirações, como Lorde, Letrux e Billie Eilish
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo) Publicado em 19/07/2024, às 19h00
O cantor e compositor Gabo Maré lançou nesta sexta, 19, o primeiro álbum da carreira, Meus Inimigos (2024). A inspiração partiu das sensações do período de reclusão em decorrência da pandemia de Covid-19. "Comecei então a escrever sobre os sentimentos ruins, como uma espécie de diário que, inclusive, levava para terapia," conta o músico.
Boa parte da produção foi feita no home studio do artista, a maneira como as batidas se davam remetiam a memórias de um período em que o artista morava fora do Brasil. "Na época, lembrei do disco Pure Heroin (2013), da Lorde, que me marcou muito porque no momento em que “Royals” tocava em todo lugar, eu estava morando na Nova Zelândia e ela era (e ainda é) uma artista de orgulho nacional.
Além da neozelandesa, Gabo bebeu em outras fontes. "Outros discos que usei de referência pra esse trabalho foram o Letrux em noite de Climão (2017), da Letrux; Tropix (2016), da Céu e When we fall asleep, where do we go? (2019) da Billie Eilish."
Todos esses discos me mostraram inúmeras possibilidades de como ter um som digital, em que a base são as baterias eletrônicas e os sintetizadores, com letras viscerais, que fogem do padrão habitual do pop.
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