Cantora não foi a única celebridade a ser abordada pelo ícone da música eletrônica para montar projeto pesado: integrantes do Pantera e Mötley Crüe também foram sondados
Igor Miranda Publicado em 15/02/2023, às 10h27
Embora seja um ícone da música eletrônica, Moby tem uma curiosa conexão com o rock e seus subgêneros. De álbuns como o alternativo Animal Rights (1996) à quase contratação pelo Guns N’ Roses para produzir Chinese Democracy (2008), o músico não é um estranho ao tema.
Um reflexo disso está nas tentativas, ainda que esparsas, de montar projetos de heavy metal. Um deles envolveu a cantora Björk, lenda do pop experimental que certamente não tem a menor afinidade com o estilo de som pesado.
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Em entrevista ao NME, Moby - que está lançando um documentário sobre veganismo e música punk chamado Punk Rock Vegan Movie - contou que tentou montar uma banda de metal junto de Björk. A reação da cantora foi impagável: ela não fazia ideia do que seu amigo estava falando.
“No início dos anos 1990, eu estava tomando um brunch com Björk quando disse: 'devemos começar uma banda de heavy metal juntos’. Ela foi muito educada, mas não fazia ideia do que eu estava falando! Estava muito fora de seu campo de consideração.”
Durante a entrevista, o músico revelou outra tentativa, agora com colegas que realmente entendiam do gênero. Ele queria formar um supergrupo de “metal caótico” - como o próprio definiu - ao lado dos bateristas Tommy Lee (Mötley Crüe) e Vinnie Paul (Pantera) e do guitarrista Dimebag Darrell (também Pantera e irmão de Paul).
O problema foi a circunstância em que a ideia surgiu: Moby admite que estava bêbado na ocasião.
“Estou sóbrio há um tempo, mas essa foi uma ideia movida a álcool no meio da noite entre Dimebag Darrell, Vinnie Paul, Tommy Lee e eu. Eu me arrependo por não ter iniciado essa banda de metal caótico com eles, teria soado como um cruzamento entre o Pantera e meu antigo grupo punk Flipper.”
O arrependimento do artista é potencializado pelo fato de que Darrell e Paul não estão mais entre nós. O guitarrista foi assassinado em pleno palco no ano de 2004, enquanto o baterista não resistiu a um ataque cardíaco sofrido em 2018.
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