A cantora Tina Turner teve a morte confirmada pelo assessor ao Sky News
Redação Publicado em 24/05/2023, às 15h41 - Atualizado às 16h33
Tina Turner, ícone do rock mundial, morreu aos 83 anos. A notícia foi confirmada pelo assessor da cantora ao site Sky News (via O Globo). Como vocalista do Ike & Tina Turner Revue, Turner atingiu o sucesso, mas se destacou ainda mais como artista solo.
Tina Turner, a 'Rainha do Rock n' Roll' morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo," diz o comunicado.
Considerada uma das rainhas do rock'n'roll, a cantora travava uma longa batalha pela vida desde que sofreu um derrame, em 2016, e foi diagnosticada com câncer no intestino, anos depois.
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Segundo o The Mirror, Turner morreu em sua residência, que fica próxima a Zurique, na Suíça. Segundo o comunicado oficial, "com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo de vida". Um funeral particular será realizado para amigos e para a família.
Filha de Zelma Priscilla Currie e Floyd Richard Bullock, Tina Turner nasceu como Anna Mae Bullock no dia 26 de novembro de 1939 em Brownsville, Tennessee, Estados Unido. Além de cantora muito talentosa, fez sucesso como dançarina e atriz.
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Turner começou a investir na carreira da música perto da fase adulta, aos 18 anos. Como era de um local rural, chegou a trabalhar colhendo algodão nos campos com a família. Também chegou a ser empregada doméstica na adolescência.
Mesmo nascendo nos EUA, a artista renunciou a cidadania estadunidense em 2013 e se tornou suíça. Ela morava no país europeu desde 1995.
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Antes de atender pelo nome Tina Turner, era conhecida como Little Ann. Com a irmã, frequentava clubes noturnos de St. Louis. Certo dia, as duas foram para o Manhattan Club, onde Ike Turner. Como o achava talentoso, Tina entrou na banda dele, chamada Kings of Rhythm. No grupo, participou do disco Boxtop (1958).
Alguns anos depois, a cantora formou a dupla Ike & Tina Turner - e eles foram descritos como "um dos mais formidáveis shows ao vivo da história." Os dois lançaram hits como "A Fool in Love," "Proud Mary," "River Deep - Mountain High" e "It's Gonna Work Out Fine." Separaram-se em 1976.
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Na carreira solo de grande sucesso, a qual começou em 1974, Turner lançou nove discos de estúdio: Tina Turns the Country On! (1974), Acid Queen (1975), Rough (1978), Love Explosion (1979), Private Dancer (1984), Break Every Rule (1986), Foreign Affair (1989), Wildest Dreams (1996) e Twenty Four Seven (1999). Também tiveram os álbuns ao vivo e de compilações, por exemplo.
Com estrela na Calçada da Fama de Hollywood e Calçada da Fama de St. Louis, Tina Turner ganhou 12 Grammys ao todo (oito competitivos, três do Hall da Fama do prêmio e um Prêmio Grammy de Contribuição em Vida). Vale destacar como a artista foi a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone EUA.
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Ao longo da história, Tina Turner foi capa da Rolling Stone EUA ao menos 8 vezes - incluindo na edição número 2 da revista, de 25 de novembro de 1967.
"Tina Turner é incrivelmente chique. Ela chega com uma minissaia muito curta, muito acima dos joelhos, com zilhões de lantejoulas e brilho pregados. Sua dança é completamente livre. Diferente das palminhas educadas da Motown, ela e os Ikettes gritam, uivam e fazem um fantástico bigaloo. Não importa o que você ache da música, vale a pena sentar e prestar atenção a Tina Turner," diz a histórica publicação.
Outras aparições na capa da publicação incluiriam a edição 45, de 1969, a edição 93, de 1971 - ao lado do então marido Ike Turner, com quem teve uma relação conturbada -, na edição 432, de 1984, na edição 454 e na edição 455, ambas de 1985, no número 485, de 1986, no 773, de 1997, no 972 - uma edição especial de colecionador -, de 2005, e no histórico nº 1000, de 2006.
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