O contrabaixista Venancio Rodrigues foi o único brasileiro a tocar com a Orquestra Nacional da França na abertura dos Jogos Olímpicos
Eduardo do Valle (@duduvalle) Publicado em 01/08/2024, às 11h27
O contrabaixista brasileiro Venancio Rodrigues, natural de Campinas (SP) e integrante da Orchestre National de France (Orquestra Nacional da França), foi o único músico brasileiro a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. O músico acompanhou Céline Dion na execução do emblemático "Hino ao Amor", de Edith Piaf.
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A apresentação, ponto alto da cerimônia de abertura, marcou a volta de Céline aos palcos após meses afastada, devido ao transtorno neurológico da síndrome da pessoa rígida (SDR), diagnóstico que recebeu em 2022.
"Para mim, pessoalmente como músico que estava lá tocando, os dois momentos que fizeram marcados foram quando eu toquei com a Celine Dion, acompanhei a Celine Dion, e também quando teve o show de luzes da Torre Eiffel", contou Venancio sobre a oportunidade de tocar com Céline (via G1).
O músico iniciou sua jornada musical ainda criança no Projeto Guri, um programa de incentivo à música do estado de São Paulo. Graduado em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele relembra com emoção sua trajetória:
"Desde pequeno eu tive essa influência dentro de casa. Do meu pai que toca bateria, do meu tio que toca vários instrumentos, como o baixo-elétrico, e é compositor. Com o tempo, isso foi me encorajando, e eu fui ficando cada vez mais curioso para aprender a tocar instrumentos", explicou.
Em 2018, Venancio ganha um bolsa de estudos para estudar na École Normale de Musique de Paris, onde ficou até 2020, quando conseguiu uma disputada vaga no Conservatório Regional de Paris. Em 2024, após várias tentativas, ele passa no concurso de seleção para a Orquestra Nacional da França após quatro tentativas - bem a tempo de acompanhar Céline e os Jogos Olímpicos de Paris.
"Eu estava bem ansioso, e viver isso foi uma experiência única", contou ele, sobre a sensação de ser selecionado para o espetáculo - uma honra dupla, tanto pela participação de Céline Dion, quanto pelo marco de tocar na abertura das Olimpíadas:
"A minha medalha não é física, mas é uma medalha que vou guardar para a vida inteira."
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