Representantes legais do Nirvana comentaram processo e deram lista de motivos para não levar Spencer Elden a sério
Redação Publicado em 24/12/2021, às 11h30
Advogados do Nirvana falaram sobre processo do bebê pela primeira vez. Segundo declaração dada à Billboard na última quarta, 22, o processo não é válido e aconteceu muito tempo após lançamento da capa de Nevermind (1991).
Spencer Elden, quem aparece na fotografia na piscina, entrou com ação contra o grupo de Seattle, Estados Unidos, por pornografia infantil e exploração sexual. Para os acusados, a decisão não deve ser levada a sério, considerando o lucro obtido por ele durante os últimos 30 anos.
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Os representantes da banda listaram ações de Elden responsáveis por descaracterizar o processo: "Elden passou três décadas lucrando como celebridade. Recebeu dinheiro para recriar a foto várias vezes; tem o título do disco Nevermind tatuado no peito; autografou cópias da capa do disco que estão à venda no eBay." Por fim, acusaram-no de usar a fama para "pegar mulheres."
Quanto aos métodos legais utilizados por Spencer, a ação não deve seguir, pois usa uma resolução de 19 de dezembro de 2003, a qual não possui aplicação retroativa. Assim, atos cometidos pelos réus antes desse período não se enquadram.
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Além disso, como Spencer supostamente descobriu o abuso apenas 20 anos após o ato, o estatuto de limitações dos Estados Unidos impede o seguimento da ação. O limite para o processo é de 10 anos.
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