Após se apresentar no Lollapalooza Brasil em março, Yungblud registrou sua marca como um dos destaques do pop punk
Redação Publicado em 16/04/2023, às 10h31 - Atualizado às 10h37
Saia, batom preto e uma camisa do Brasil. Foi assim que Yungblud se apresentou no Lollapalooza 2023 no final de março deste ano. O artista britânico, cujo nome verdadeiro é Dominic Richard Harrison, é um nome relativamente novo na música. Surgiu em 2018 em Doncaster, na Inglaterra, com uma proposta que reverencia o punk rock.
Atualmente, o jovem transita por diversos estilos musicais, como rock alternativo, pop punk e hip hop alternativo, visto em seus últimos álbuns como YUNGBLUD (2022) e Weird (2021).
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"E estava me inspirando muito em músicas new wave que eu gostava, como Billy Idol, The Cure e Joy Division. Foi isso que aconteceu com o disco YUNGBLUD e depois Weird, mas além de tudo, eu também estava tocando outros instrumentos que influenciaram nas músicas," revelou ele em entrevista à Rolling Stone Brasil.
Com sua voz rouca, agudos suaves e palavras quase gritadas, Yungblud levou adolescentes brasileiros a participarem de rodinhas punks no Lollapalooza e hipnotizou o público. Além de ir às ruas do bairro da Liberdade, em São Paulo, durante seu side show antes do festival.
"Todos vocês têm uma energia e união incríveis e mal posso esperar para conhecê-los. Mal posso esperar para sentir todos vocês. É isso que quero em um show, essa é a ideia de um show pequeno também, muito próximo das pessoas. Já me disseram que eu deveria tocar em um grande show agora. Mas não é a minha primeira vez." anunciou ele em entrevista antes da apresentação.
No sideshow, Yungblud ficou próximo dos fãs ao subir em uma caminhonete e provou ser um dos ícones da nova geração do Pop Punk, fazendo de sua aguardada estreia no Brasil um dos destaques do Lollapalooza.
O cantor de 25 anos não se sente parte da mesma geração de bandas dos clássicos do indie Arctic Monkeys e The 1975, conforme revelou em entrevista à Rolling Stone Reino Unido ano passado.
Segundo ele, maior parcela de seus fãs faz parte da geração Z, diferente do público das outras bandas mencionadas. "Quando olho para The 1975 e Arctic Monkeys, eles são uma geração diferente para mim," afirmou na ocasião
"Quando eles falam, são profundos. Eu não quero ser profundo ainda, eu quero estar na porr* do chão," continuou o músico.
Embora não se relacione com as letras, cantor declarou respeitar os outros artistas: "Amo Matty Healy, amo Alex Turner, mas não me conecto a eles como costumava. Eles são mais velhos, e tudo é muito sério."
Quando questionado pela Rolling Stone Brasil porque se sente tão diferente dos músicos de outra geração, ele responde:
"O que eu quero dizer é que falamos mais alto. Nossa geração é barulhenta pra cara*. Mas eu gosto do Arctic Monkeys e The 1975, The Car [recente disco do Arctic Monkeys] foi o meu favorito ano passado"
Durante o Lollapalooza, o calor escaldante não impediu fãs de vibrarem e cantarem sarcasticamente sobre a morte, ansiedade e conflitos da adolescência. Yungblud é um reflexo do público adolescente, subiu ao palco correndo e pulando. Não demorou muito para o cantor britânico de 25 jogar cerveja na plateia e falar palavras em português, como "te amo" e palavrões.
O musico agora prepara um disco mais 'pesado'. E diz querer voltar às suas raízes.
"eu próximo disco deve surpreender a todos, será mais pesado, posso garantir"
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