Apresentações da turnê “Peace Out”, até o início de 2024, foram anunciadas pela banda
Por Igor Miranda (@igormirandasite) Publicado em 10/05/2023, às 17h58
O Aerosmith está se aposentando dos palcos, ou pelo menos das grandes turnês. Com a turnê Peace Out (gíria em inglês que funciona como uma espécie de despedida), o lendário grupo de hard rock percorrerá várias cidades dos Estados Unidos até 2024, com rumores de expansão para a América do Sul.
A venda de ingressos foi iniciada na última sexta-feira (5). Porém, logo de cara, a iniciativa gerou controvérsia. Não pela intenção do Aerosmith em sair de cena, mas devido aos preços cobrados pelos ingressos.
Conforme reportado pelo Alternative Nation (via site Igor Miranda), as entradas custam entre US$ 600 (cerca de R$ 2.970 na cotação atual e em transação direta) e US$ 1,5 mil (aproximadamente R$ 7.425), a depender do setor escolhido. Isso tem motivado reclamações nas redes sociais, tendo em vista que mesmo com uma economia mais forte em seu país, o público americano em geral não teria condições de pagar tais valores.
A situação se torna ainda mais complicada devido à política de preços dinâmicos para venda de ingressos nos Estados Unidos. Funciona da mesma forma que passagens aéreas no Brasil: os valores não são fixos, variam conforme a demanda - geralmente aumentando, já que o interesse do público por shows no período pós-pandêmico tem sido cada vez maior.
O primeiro show da turnê Peace Out acontece no Wells Fargo Center, na Filadélfia, Estados Unidos, em 2 de setembro. O último compromisso agendado até o momento será no Bell Centre de Montreal, no Canadá, em 26 de janeiro do ano que vem.
Nos primeiros compromissos, o baterista Joey Kramer será substituído por John Douglas, que já vinha ocupando a vaga do veterano nos shows realizados nos últimos tempos. Kramer, integrante original, tem sofrido com problemas de saúde, de acordo com o guitarrista Joe Perry.
Os shows foram anunciados enquanto o vocalista Steven Tyler lida com uma situação na Justiça. Pouco tempo após ter recebido alta de uma clínica de reabilitação devido ao vício em drogas prescritas, o cantor foi acusado de ter abusado sexualmente e imposto sofrimento de forma intencional a uma mulher chamada Julia Misley (na época, ainda sob o sobrenome Holcomb) na década de 1970, quando ela ainda era menor de idade.
Tyler negou as alegações e disse que o relacionamento foi consensual. Seus advogados buscam fazer com que a Justiça americana desconsidere os argumentos baseados em sua autobiografia, O barulho na minha cabeça te incomoda?, onde ele teria confessado os crimes, ainda que sem citar o nome de Julia.
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