“Mark Chapman”, canção em italiano, faz parte do álbum mais recente do Måneskin
Redação Publicado em 07/04/2023, às 17h00
Em meio às várias músicas que compõem a tracklist de RUSH!, álbum mais recente do Måneskin, está uma faixa com título que desperta curiosidade. Trata-se de “Mark Chapman”, canção batizada com o nome do homem que assassinou John Lennon em 1980.
A letra, escrita em italiano, aborda o comportamento de um fã compulsivo que coloca em risco a vida do próprio ídolo. Trechos como “Ele te quer em perigo; Porém te chama de ídolo” e “E você pode encontrá-lo na esquina com uma faca na mão; Porque você não respondeu a mensagem dele, mas ele jura que te amava” deixam clara a temática abordada pela faixa, a 12ª faixa de RUSH!.
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O que levou o Måneskin a colocar o nome de um dos assassinos mais conhecidos da história da música em uma de suas músicas? Em entrevista à Guitar Player, a baixista Victoria De Angelis explicou a motivação por trás.
Sentimos que a mídia tende a glamourizar assassinos e outras pessoas más – quase como se fossem legais ou algo assim. Queríamos retratar as coisas como elas são.”
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A temática voltou a ser debatida nos últimos tempos após a série Dahmer: O Canibal Americano (2022) ter se tornado um dos grandes sucessos da Netflix no último ano. A produção, que conta a história do serial killer Jefrrey Dahmer, responsável pela morte de 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, gerou discussão na mídia por 'glamourizar' a trajetória de um criminoso doentio, ainda que a obra busque deixar claro o quão erradas eram as atitudes de Dahmer.
Ainda durante a entrevista, Victoria De Angelis expressou sua admiração pelos Beatles enquanto banda. A baixista deixou claro que tanto ela quanto seus colegas entendem o tamanho e a popularidade do grupo, ainda que não fossem nascidos no período em que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr trabalhavam juntos.
Sim, somos jovens, mas como músicos entendemos o que os Beatles fizeram. Eles [ Beatles] promoveram algumas das maiores mudanças que a música já viu. Eles mudaram toda a cultura. Se não fosse por eles, provavelmente não faríamos o que fazemos. O que tocamos é muito diferente deles, mas nos inspiramos neles. Eles são ícones do car#lho e eu os admiro muito.”
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