'Speak Now', terceiro disco de Taylor Swift, foi o terceiro álbum da série “Taylor's Version” de álbuns regravados - que conta com seis faixas inéditas
Emanuela Lemes (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 07/07/2023, às 13h10
Nos mesmos moldes de Red (Taylor's Version) (2021) e Fearless (Taylor's Version) (2021), Taylor Swift lançou o aguardado Speak Now (Taylor's Version) nesta sexta, 7. Para a regravação do disco de 2010, a cantora mudou a letra em "Better Than Revenge" - algo muito especulado pelos fãs.
A música original apresentava o verso: "She's better known for the things that she does on the mattress" ("Ela é mais conhecida pelas coisas que faz no colchão", em tradução livre para o português).
Em "Better Than Revenge (Taylor’s Version)", a letra foi alterada para "He was a moth to the flame, she was holding the matches" ("Ele era uma mariposa para a chama, ela estava segurando os fósforos, uau", em tradução livre para o português).
Na época do lançamento original, quando Swift tinha 21 anos, “Better Than Revenge” foi amplamente ofuscada por sua vergonha de v*gabund@ sendo supostamente traída pelo namorado; mas na época, a cantora não havia pensado duas vezes. As regravações de sua discografia dão à artista a chance de corrigir seus erros e limpar algumas falas comprometedoras que ela imortalizou nos anos iniciais da carreira.
A mudança mostra uma imagem mais alinhada com os propósitos de Swift como adulta, já que a artista sempre falou - nos anos seguintes ao lançamento de Speak Now (2010) - sobre como a vida amorosa das mulheres, incluindo a dela, não deveria ser julgada.
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A jornalista Larissa Paul, da Rolling Stone EUA, teve essa visão, em parte, quando escreveu em maio: "“Better Than Revenge” é um ponto crucial na complicada jornada de Swift para chegar a uma compreensão do feminismo interseccional, particularmente seu lugar como uma mulher branca."
Ser capaz de reconhecer erros passados para tomar decisões mais informadas no futuro é crucial para Swift superar uma curva de aprendizado de privilégio."
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Taylor chegou a falar sobre as críticas que recebeu por causa desta parte da letra ao jornal The Guardian, em 2014. "Eu tinha 18 anos quando escrevi isso", disse para a publicação. "Essa é a idade que você tem quando pensa que alguém pode realmente tirar seu namorado. Então você cresce e percebe que ninguém pode tirar alguém de você se não quiser ir embora."
Swift anunciou seus planos de regravar todo o seu material antes do lançamento de Lover (2019), após Scooter Braun comprar a sua antiga gravadora Big Machine e, consequentemente, perder os direitos autorais sob as próprias canções. À época, a cantora disse que só soube do acordo pela mídia e que não teve a oportunidade de comprar os direitos do próprio trabalho.
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O disco lançado nesta sexta-feira ainda tem a participação da cantora Hayley Williams, vocalista do Paramore, e contribuições com a banda Fall Out Boy.
Atualmente, Taylor Swift está em turnê com a The Eras Tour, que contará com seis apresentações no Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro em novembro deste ano. Confira aqui o que sabemos sobre a vinda da cantora para o Brasil
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