Segundo juiz, acusação feita em 2023 contra frontman do Aerosmith não reúne critérios para levar caso adiante
Eduardo do Valle (@duduvalle) Publicado em 22/02/2024, às 15h11
A ação judicial por assédio sexual movida contra Steven Tyler foi rejeitada. O frontman do Aerosmith foi acusado formalmente em novembro de 2023 por uma mulher que alega ser sido assediada por ele em 1975, quando ela ainda trabalhava como modelo, à época com 17 anos.
Agora, o juiz Lewis Kaplan rejeitou o caso, alegando que as alegações não reuniram critérios suficientes para levar o processo adiante.
Jeanne Bellino, que acusa Tyler de assédio, moveu a ação sob o Victim of Gender-Motivated Violence Protection Act - ou Ato de Proteção à Vítima de Violência Motivada por Gênero -, que ampliou o estatuto das limitações de algumas ofensas no estado de Nova York, a fim de encorajar denúncias de vítimas de casos nesta categoria.
Entretanto, na sentença em que rejeita a ação, o juiz afirma que a acusação não se qualifica, pelo fato de Jeanne Bellino não ter acusado Tyler de "sério risco de injúria física". O juiz ainda teria determinado que a acusadora demonstrou "falta de diligência" ao não ter denunciado o caso anteriormente - uma vez que a acusação seria possível através de outro ato, o Child Victims Act, dedicado à proteção da infância - e anterior ao dispositivo judicial para violência de gênero (via NME).
Segundo o TMZ, a acusação tem até o dia 13 de maio para recorrer à sentença.
+++ LEIA MAIS: Steven Tyler, do Aerosmith, nega acusações de assédio
Segundo informação divulgada pela revista Rolling Stone US em novembro, Jeanne Bellino teria passado por "sofrimento emocional permanente" após ser apalpada e beijada contra sua vontade pelo músico, com 75 anos à época da acusação.
Tyler foi acusado anteriormente de agressão sexual por outra adolescente de 16 anos, sua ex-namorada na década de 70. A ação, movida na Califórnia, foi suspensa temporariamente. Na ocasião, vocalista e frontman do Aerosmith, Steven Tyler negou todas as acusações de assédio, incluindo que a vítima consentiu no relacionamento sexual e que Tyler tinha imunidade como tutor legal no momento em que as alegações ocorreram.
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