A cantora se apresenta pela primeira vez na edição brasileira do festival em um show com a Funk Orquestra ao lado de Mc Daniel e Mc Soffia
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo) Publicado em 13/09/2024, às 18h16
Se apresentar no Rock in Rio certamente é um sonho para muitos artistas. E dizer que já esteve no palco de mais de uma versão do festival não é para qualquer um. Em 2022 Rebecca foi à Lisboa para levar brasilidade à Europa. Hoje, a carioca faz sua estreia onde tudo começou: no Rio de Janeiro.
“Animada, nervosa, será minha estreia no Brasil,” reflete a cantora em conversa com a Rolling Stone Brasil. “A sensação é de muito mais responsabilidade que no Rock in Rio Lisboa, estar em casa te dá uma segurança, mas sempre queremos surpreender e entregar melhor que a vez passada."
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Quando falamos, Rebecca estava na fase de ensaio e com o repertório fechado para o show que aconteceu no primeiro dia de festival, sexta, 13, no Palco Sunset. Na apresentação sobe ao palco com a Funk Orquestra e os colegas MC Daniel e MC Soffia.
"Dividir palco com amigos sempre é um prazer, nos sentimos em casa, são duas pessoas que admiro, Soffia uma artista ímpar, mulher, preta, canta sua realidade, de onde veio e da voz a milhares de meninas, acho lindo o que ela representa, tô feliz e animada," diz.
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A artista entende que estar no festival tem uma importância que vai além da música. "Pra mim vai além do funk, como mulher preta é um avanço e representatividade muito grande, até o ano de 2022 não tínhamos uma mulher preta brasileira no Palco Mundo, Iza nos abriu essa porta, é muito importante nos vermos nos lugares."
Isso faz com que acreditemos que é possível, no momento que uma sobe, as outras veem nela a possibilidade de subir também.
Apesar de já ter alguns anos de estrada, Rebecca ainda não lançou discos, mas o primeiro está a caminho. "Estamos fechando repertório para organizar o lançamento, será meu primeiro álbum de estúdio, é uma responsabilidade imensa, mas quero dar esse passo," revela.
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Rebecca não dá muios detalhes do que está preparando, mas adianta que quer "trazer o 150 BPM de volta, funk raiz, vai ter muito proibidão, escolhi vários profissionais que respeito pra estar comigo nesse projeto."
A decisão de lançar um álbum nesse momento veio da necessidade de se reinventar. "Álbum é sobre olhar pra si, entender de onde veio e pra onde vai." Apesar disso, a artista alerta que é um disco "pra dar play na festa e só tirar quando acabar!"
Ainda não me sentia preparada, a indústria também pedia muito single atráss de single. Eu estava começando minha carreira e precisava me adequar ao que o mercado pedia e assim fiz minha carreira a até aqui.
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