Rock in Rio: vice-presidente da Rock World revela obstáculos para formar line-up

Zé Ricardo, vice-presidente da Rock World, explicou por que nem sempre os artistas mais pedidos pelos fãs chegam aos festivais brasileiros. A empresa está à frente de eventos como o Rock in Rio e o Lollapalooza Brasil.

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"O Rock in Rio tem uma força, e a gente também vai aprendendo a lidar com as dificuldades. Somos marinheiros de qualquer mar. Tem dias que o mar está ótimo e tem vezes que não está para peixe, mas você tem que trazer comida para casa. Às vezes, na internet, as pessoas pedem uns nomes de um jeito que parecem que os artistas estão em casa só esperando nossa ligação", disse em entrevista ao Extra.

Mas é bonito ver artistas gigantescos, como Mariah Carey, ou Travis Scott, quererem vir para cá. Assim como tem aqueles que usam o nosso festival até como uma afirmação de que uma turnê futura terá público, como ocorreu com Bruno Mars, que veio primeiro ao The Town antes de fazer shows solo.

Zé lembrou ainda que "o mercado de turnês em arenas se multiplicou nos últimos anos" e "os artistas viajam com 200 pessoas na equipe". Com datas planejadas devidamente para completar uma turnê, nem sempre os músicos encontram espaço para encaixar um festival no trajeto, além de que "mexer uma semana na agenda complicaria muito mudar a vida dessas 200 pessoas".

O vice-presidente da Rock World preferiu não revelar quais nomes continuam sendo sondados para compôr o line-up das próximas edições do Rock in Rio.