Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Rocky Dawuni falou sobre o videoclipe de 'Shade Tree' e a relação dele com o Brasil
Felipe Grutter (@felipegrutter) Publicado em 21/11/2023, às 16h55
Com três indicações ao Grammy, o cantor, compositor e produtor ganense Rocky Dawuni lançou o videoclipe de "Shade Tree," que foi gravado em Salvador, Bahia, em setembro de 2023. Agora, ele explicou à Rolling Stone Brasil o motivo de trazer o clipe (dirigido por Ema Ribeiro e produzido pela Acesssos Produtora) para o Brasil, além de alguns detalhes de bastidores.
Vale destacar como a música em questão faz parte do próximo disco de estúdio de Dawuni, que tem lançamento previsto para 2024. Além disso, o artista também comentou sobre a relação dele com o Brasil e artistas do país que ele gosta. Leia abaixo:
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Por que você escolheu o Brasil para filmar o vídeo?
Salvador, Bahia, foi o cenário perfeito para o vídeo da música "Shade Tree", porque a cidade cresceu a partir da presença de todos os africanos trazidos para cá, que se encontraram e criaram esse incrível núcleo da cultura afrodescendente, um "pé de sombra cultural" moderno que liga a África à Diáspora Africana e ao resto do mundo. O vídeo foi dirigido pela diretora brasileira Ema Ribeiro e produzido pela Acesssos Produtora. A razão pela qual trabalhei com a Ema é porque, para mim, ela representa uma das diretoras femininas mais promissoras e inovadoras que emergem do Brasil hoje. Além disso, como ela é residente de Salvador, sua visão e perspectiva cinematográficas foram ativos inestimáveis para projetar a visão global da música.
Qual é sua relação com o Brasil?
Sempre quis ir ao Brasil, pois adoro a música brasileira, incluindo Carlinhos Brown, Seu Jorge e muitos outros. Também admiro muitos escritores brasileiros, como Paulo Coelho. Além disso, no que diz respeito ao futebol, o Brasil é o epicentro!
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Como você enxerga as questões sociais e raciais no Brasil?
Vejo o Brasil como uma cultura muito sofisticada, formada por raízes tão diversas, mas para mim, isso me proporciona uma oportunidade de me enriquecer culturalmente. Como em muitos lugares, entendo que há muitas questões relacionadas à raça e à classe social lá. Vindo de Gana, não crescemos com o racismo, mas crescemos com o classismo. No entanto, após viajar pelos Estados Unidos, Europa, Austrália e outros lugares, estou muito ciente do racismo, bem como do classismo em escala global. Sou sempre um aprendiz e estou aberto a passar mais tempo no Brasil e aprender mais.
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