Roger Waters inicia série de shows no Brasil nesta terça-feira, 24, em Brasília; saiba o que esperar das apresentações
Heloísa Lisboa (@helocoptero) Publicado em 24/10/2023, às 12h35
Cinco anos após a turnê Us + Them, Roger Waters retorna ao Brasil com shows que encerram sua carreira nos palcos. Apesar desse tipo de alarde já ter sido feito por artistas como Ozzy Osbourne — com a No More Tours, que ganhou sequência —, Waters garante que "isso não é um teste".
O ex-Pink Floyd lançou, no início de outubro deste ano, uma releitura do The Dark Side of the Moon, mas o foco da This Is Not a Drill não será a nova versão do álbum.
Roger Waters inicia a série de apresentações no país nesta terça-feira, 24, em Brasília. Em seguida, Rio de Janeiro (28 de outubro), Porto Alegre (1º de novembro), Curitiba (4), Belo Horizonte (8) e São Paulo (11 e 12) serão contempladas. Há ingressos disponíveis em todas as cidades.
Saiba o que esperar:
Música que antes encerrou os shows, "Comfortably Numb" deve abrir as performances de Roger Waters no Brasil. "Time" e "Mother" podem ficar apenas na lembrança de quem esteve em uma das apresentações do músico em 2018. O Wish You Were Here (1975), porém, deve ser mais privilegiado dessa vez: "Have a Cigar" e "Shine On You Crazy Diamond" (Waters tem variado as partes que toca) entraram na setlist.
No total, espera-se que os fãs assistam cerca de 20 músicas ao vivo, em show que provavelmente ultrapassará duas horas de duração e será dividido em dois atos. Dentre as canções, algumas da carreira solo do artista estarão presentes, como "The Bar" e "Déjà Vu". Mas o público não precisa se preocupar sobre o que fazer com os celulares durante as faixas mais desconhecidas, pois Waters não desviará muito de The Wall (1979) e The Dark Side of the Moon (1973).
Roger Waters promete entregar um espetáculo audiovisual, balanceando muito bem música, efeitos visuais e cenários. Em 2018, por exemplo, um porco inflável foi atirado à plateia e houve até quem levasse um pedaço dele para casa. Além disso, o prisma, usado nas aulas de física e na capa do The Dark Side of the Moon, foi formado por lasers sobre os fãs.
Neste ano, o público, naturalmente, estará mais preparado para lidar com o ativismo de Waters. Durante a última passagem pelo Brasil, ele fez críticas claras ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava prestes a ser eleito, e ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
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Já naquela época, Roger se posicionava contra o antissemitismo. No entanto, os protestos não amenizaram acusações na contramão do que defendeu em shows. Em meio à guerra entre Israel e Gaza, as denúncias não devem inibir o artista, que, como fez diversas vezes, defenderá a Palestina, ao mesmo tempo em que se colocará contra o antissemitismo.
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