Apesar de celebrar alívio e felicidade, Sam Smith destacou dificuldade de lidar com ódio
Redação
Publicado em 28/01/2023, às 15h12Sam Smith se abriu sobre a transfobia que sofre no Reino Unido. Em entrevista com Zane Lowe para Apple Music (via NME), artista destacou lado positivo desde que revelou se identificar como pessoa não-binária, mas desabafou sobre violência.
"Temos dois lados: minha vida pessoal e minha vida pública. Na pessoal, não há pontos negativos. Minha família consegue se comunicar comigo, sempre fizeram isso, mas agora de um jeito ainda melhor. Minha vida amorosa melhorou - me sinto amável, confortável em minha pele. Visto o que quiser vestir," explicou.
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Infância de Smith seria diferente caso tivesse compreendido própria identificação antes, acredita: "Queria que eu soubesse as palavras enquanto estava na escola, porque eu teria me identificado desta forma [pessoa não-binária] na escola, porque é o que eu sou e sempre fui."
"Acho que os únicos pontos negativos e lutas que eu enfrentei foram na minha vida pública e no trabalho. A quantidade de ódio e merd* que veio no meu caminho, era simplesmente exaustivo. Foi muito difícil," completou Sam.
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O Spotify um programa global para celebrar o papel da comunidade LGBTQIAP+ na cultura e música. Buscando destacar "vozes historicamente marginalizadas," o projeto luta por equidade na indústria do áudio.
Onze artistas foram convidados para o lançamento da iniciativa. Entre eles, Pabllo Vittar e Liniker, que se juntam a Sam Smith, Tove Lo, Villano Antillano, Joesef, Arlo Parks, Bruses, Natalia Lacunza, Jean Seizure e Leland. As propostas do GLOW incluem a criação de um hub no Spotify com destaque de vozes LGBTQIAP+ indicadas para usuários queer. Além disso, há a playlist global GLOW, que será atualizada mensalmente com lançamentos de artistas da comunidade.