A bilheteria total de US$ 2,07 bilhões fez de The Eras Tour a turnê mais lucrativa da história
Aline Carlin Cordaro (@linecarlin) Publicado em 09/12/2024, às 15h07
No último domingo (8), Taylor Swift encerrou The Eras Tour com um show emocionante em Vancouver, Canadá, colocando um ponto final em uma jornada de 21 meses e 149 apresentações. A turnê, que revisitou cada uma das fases de sua carreira, tornou-se um fenômeno global sem precedentes, arrecadando impressionantes US$ 2,07 bilhões em bilheteria e atraindo mais de 10 milhões de pessoas.
O projeto foi anunciado como uma celebração das eras da carreira de Taylor, abrangendo seus álbuns desde o início no country até o atual pop alternativo. A ideia surgiu como parte de sua luta pelos direitos de suas músicas, motivada pela disputa com o empresário Scooter Braun. A turnê é uma homenagem à sua trajetória, especialmente após ela relançar seus primeiros álbuns sob o selo “Taylor’s Version”.
O primeiro show aconteceu em 18 de março de 2023, no State Farm Stadium, no Arizona, e foi acompanhado por uma contagem regressiva nos telões. O palco, com uma passarela que se estendia em formato de diamante, foi o cenário para mais de três horas de performance, divididas em segmentos que homenageavam cada era de sua carreira.
No repertório, sucessos como You Belong With Me, All Too Well (10 Minute Version), Blank Space e Anti-Hero foram apresentados ao lado de músicas surpresa que variavam a cada show. A logística de produção impressionou: mudanças rápidas de figurino, coreografias precisas e elementos visuais inovadores fizeram de cada apresentação uma experiência única.
Durante os shows, Swift interagiu com os fãs de maneira especial, popularizando tradições como a troca de pulseiras da amizade — referência à faixa You’re on Your Own, Kid — e promovendo momentos de conexão coletiva entre o público, que lotava estádios ao redor do mundo.
No Brasil, Taylor Swift realizou seis shows em novembro de 2023: três no Allianz Parque, em São Paulo, e três no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. As apresentações foram marcadas por filas quilométricas e encontros de fãs vindos de diversas regiões do país. Os ingressos, que esgotaram em questão de horas, mobilizaram caravanas e transformaram os locais em verdadeiros pontos de encontro de swifties.
Em uma homenagem organizada pelos fãs, o Cristo Redentor foi iluminado em referência à turnê, simbolizando a importância da artista para o público brasileiro. De acordo com Francesca Alterio, CEO da T4F, empresa responsável pelos shows no Brasil, a demanda superou todas as expectativas: “Sabíamos que seria enorme, mas o impacto foi ainda maior do que imaginávamos.”
A bilheteria total de US$ 2,07 bilhões fez de The Eras Tour a turnê mais lucrativa da história, dobrando o recorde anterior. O preço médio dos ingressos foi de US$ 204, e mais de 10 milhões de pessoas assistiram às apresentações. Além disso, Swift lançou, durante a turnê, duas regravações de álbuns — Speak Now (Taylor’s Version) e 1989 (Taylor’s Version) — e um novo projeto, The Tortured Poets Department, que se tornou o álbum mais ouvido de 2024 nas plataformas digitais.
Outros números impressionantes vieram do mercado editorial: o livro oficial da turnê vendeu mais de 800 mil cópias em apenas dois dias.
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